Os jovens não têm tido muito espaço na segunda passagem do técnico Jorge Sampaoli pelo Atlético. O argentino ainda não promoveu a estreia de nenhum atleta da base e demonstra ter pouca confiança naqueles que já haviam sido promovidos. Mas por quê?
O Galo já contava com o meia Iseppe e os atacantes João Marcelo e Isaac entre os profissionais, mas nenhum deles foi utilizado. Sampaoli até chegou a relacionar os atacantes Gabriel Veneno e Mosquito, mas eles não saíram do banco de reservas. O mesmo ocorreu com o zagueiro Vitão.
Ao ser perguntado sobre esse assunto no sábado (22/11), o treinador justificou que precisa de mais tempo para dar minutos a esses jovens. Além disso, afirmou que a sequência de jogos decisivos do alvinegro em sequência tem dificultado o cenário para esses jogadores.
“É um processo, um processo de um período de adaptação, mas a verdade é que quando chegamos o time estava na zona de rebaixamento e jogando a cada 72 horas. Não há muito tempo para inserir jovens que podem ajudar no futuro, garantir que o clube tenha promessas, como tivemos em 2020, como Sávio e Calebe. Em um processo de início não se pode colocar esse tipo de jogador”, disse Sampaoli, em entrevista coletiva.
“A dinâmica é tão alta, a quantidade de jogos que temos não nos permite ter com claridade qual jogador se adaptaria a essa circunstância”, completou.
Jogadores da base no profissional
O Atlético conta com nove atletas da base no profissional. Veja a lista a seguir:
- Gabriel Delfim (goleiro)
- Robert (goleiro)
- Gabriel Átila (goleiro)
- Bernard (meia)
- Iseppe (meia)
- João Marcelo (atacante)
- Isaac (atacante)
- Caio Maia (atacante)
- Cadu (atacante)
Apesar da boa quantidade, apenas Bernard é utilizado com frequência. O meia, no entanto, já tem 33 anos e está na segunda passagem pelo alvinegro.
O clube não esconde a necessidade de revelar mais atletas para ganhar peças importantes no elenco e, consequentemente, realizar vendas expressivas. Essa missão ficará para 2026, quando o Atlético poderá passar por nova reformulação.