O atacante Gabigol, do Cruzeiro, refletiu sobre o tempo de permanência dos jogadores nos clubes brasileiros. Ao falar sobre o tema, o jogador celeste citou o caso do também atacante Hulk, do Atlético, que tem futuro incerto, apesar de o contrato com o clube alvinegro valer até o fim de 2026.
“Eu torço muito para os caras que estão há muito tempo ficarem. Teve lá a parada do Hulk no Atlético. Eu falei: ‘Tomara que ele fique’. Porque alguém tem que mudar essa parada”, declarou Gabi, ao PodPah, nessa sexta-feira (19/12).
“Como o Cássio, que também torci para que tivesse ficado no Corinthians; o Luciano, que está há muito tempo no São Paulo. Eu torço para isso acontecer. O Yuri Alberto eu torço para ficar (no Corinthians). São esses jogadores que têm que ter essa responsabilidade de mudar o que sempre foi feito”, completou.
Kaio Jorge
Gabigol citou também o caso do centroavante Kaio Jorge, do Cruzeiro. KJ foi um dos grandes destaques do futebol brasileiro no ano, com 26 gols e nove assistências – números que o fizeram ser cobiçado por clubes do exterior.
“O Kaio Jorge foi o artilheiro do Brasileiro agora. Ele tem 23 anos. Se ele fica dez anos no Cruzeiro, a gente está falando de um dos maiores ídolos da história do Cruzeiro. Só que é claro que, quando chega no oitavo ano, no sétimo ano, parece que o cara vira culpado de tudo. Eu sei como é isso, sei o quanto é difícil”, seguiu Gabi, em referência ao período em que esteve no Flamengo.
“Então, eu torço muito. E eu perturbo o Kaio Jorge: ‘Fica aí, não vai embora, fica aí, fica aí, fica aí”. Porque a gente, como jogador, pode mudar isso. E os moleques da base que estão surgindo podem falar: ‘Eu quero jogar no Cruzeiro e eu quero ir embora para a Inglaterra, depois quero voltar para o Brasil’. Por que não quer ficar no clube para sempre? Por que não pode ficar no Cruzeiro para sempre? Saiu para ele ir para o Zenit. Ele quis ficar. Eu falei: ‘Foda’. Falei para ele: ‘É isso, é isso’. Cria relação com o time”, completou.
