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Renan Lodi é a 13ª contratação do Atlético na ‘era Bracks’

Atlético gastou mais de R$ 150 milhões em contratações no mercado desde a chegada de Paulo Bracks; relembre todos os nomes

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Paulo Bracks ainda não chegou a completar um ano como CSO (chefe de esportes, na tradução da sigla ao português), mas foi um dos responsáveis por mudanças significativas no elenco do Atlético. A contratação do lateral-esquerdo Renan Lodi, concretizada no último sábado (27/12), foi a 13ª do dirigente desde a chegada ao clube mineiro.

O Galo se acertou com Paulo Bracks em 23 de janeiro deste ano. Como chefe de esportes, o profissional passou a ter como responsabilidades a gestão do futebol masculino, do futebol feminino e também das categorias de base do Atlético.

O executivo é figura ativa nas negociações alvinegras no mercado. Ainda mais depois de 8 de dezembro, quando o diretor de futebol Victor Bagy, ídolo histórico da instituição, pediu demissão do cargo.

As contratações do Atlético na “era Paulo Bracks”

Desde que fechou com Paulo Bracks, o Atlético anunciou 13 contratações. Os perfis foram distintos: de atletas jovens a experientes, bem como de livres no mercado a disputados com concorrentes nacionais.

A posição mais buscada foi a de atacante. Ao todo, seis reforços contratados por Bracks eram do setor ofensivo – quase a metade dos nomes.

Entre todos os reforços, quem terminou 2025 como unanimidade entre os torcedores do Galo foi o atacante Dudu, de 33 anos. Ele fechou com o clube em maio, depois de rescisão polêmica de contrato com o arquirrival Cruzeiro.

Nomes como o do zagueiro Vitor Hugo e o do volante Alexsander também tiveram desempenho elogiado por alvinegros, ao menos em parte da temporada. Em contrapartida, outros como o lateral-esquerdo Caio e os atacantes Júnior Santos e Biel deixaram a desejar.

Os reforços de Bracks no Atlético

  • Júnior Santos (atacante): R$ 43,2 milhões junto ao Botafogo*;
  • Cuello (atacante): R$ 30 milhões junto ao Athletico-PR;
  • Caio (lateral-esquerdo): emprestado pelo Palmeiras;
  • Rony (atacante): R$ 36 milhões junto ao Palmeiras;
  • Ivan Román (zagueiro): R$ 8,7 milhões junto ao Palestino-CHI;
  • João Marcelo (atacante): R$ 3 milhões junto ao Guarani;
  • Vitor Hugo (zagueiro): emprestado pelo Bahia;
  • Dudu (atacante): livre no mercado após rescisão com o Cruzeiro;
  • Biel (atacante): emprestado pelo Sporting-POR;
  • Alexsander (volante): R$ 35,2 milhões junto ao Al-Ahli-SAU;
  • Reinier (meia-atacante): livre no mercado após sair do Real Madrid-ESP;
  • Ruan Tressoldi (zagueiro): emprestado pelo Sassuolo-ITA;
  • Renan Lodi (lateral-esquerdo): livre no mercado após rescisão com o Al-Hilal-SAU.

*A contratação de Júnior Santos foi anunciada pelo Atlético um dia depois da chegada de Paulo Bracks ao clube mineiro. É bastante provável, portanto, que o dirigente sequer tenha participado das negociações com o Botafogo pelo atacante. De toda forma, o nome foi considerado no levantamento por questão puramente cronológica.

Paulo Bracks, CSO do Atlético - (foto: Daniela Veiga/Atlético)
Paulo Bracks, CSO do Atlético, durante apresentação na Arena MRV(foto: Daniela Veiga/Atlético)

Ao todo, desde a chegada de Bracks, o Atlético investiu pelo menos R$ 156,1 milhões em reforços no mercado. O montante não leva em consideração, naturalmente, as luvas e comissões incluídas nas negociações com atletas que estavam livres, por exemplo -nem as taxas de empréstimo pagas a Bahia, Sporting e Sassuolo.

Atlético no mercado

Agora, Paulo Bracks conduz aquela que promete ser a janela de transferências mais movimentada desde sua chegada ao Atlético. Enquanto busca por reforços para fortalecer o grupo alvinegro, o executivo também cuida de saídas.

Até então, o volante Fausto Vera (emprestado ao River Plate-ARG) e o zagueiro Bruno Fuchs (vendido ao Palmeiras) foram os primeiros a deixar o clube. O lateral-esquerdo Caio (devolvido ao Palmeiras) e o lateral-direito Saravia (fim de contrato) terão saídas oficializadas em 31 de dezembro.

Há ainda outras negociações neste sentido. O lateral-esquerdo Guilherme Arana pode seguir rumo ao Fluminense, enquanto o atacante Rony está próximo de defender o Santos – em ambas as tratativas, Bracks negocia vendas.

Já no campo das chegadas, depois de Renan Lodi, o Atlético concentra esforços para a contratação de um primeiro volante. Matías Galarza, do Talleres-ARG, é “sonho de consumo” do técnico Jorge Sampaoli, mas o time argentino fechou portas para a negociação.

Há outros objetivos para Bracks e o Galo no mercado. O clube também quer um lateral-direito, um ponta-direita e um centroavante para 2026.

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