FUTEBOL INTERNACIONAL

Relíquia do primeiro contrato de Messi com o Barcelona gera ‘guerra’ antes de leilão

Então representante de Messi, Horacio Gaggioli, disse, por meio dos seus advogados, que “o guardanapo sempre foi meu, e que o representante Josep Maria Minguella não conta a verdade sobre isso"
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Uma guerra de versões movimenta os bastidores da relíquia do primeiro contrato de Messi com o Barcelona: a assinatura de contrato da então criança de 13 anos em um guardanapo.

Então representante de Messi, Horacio Gaggioli, disse, por meio dos seus advogados, que “o guardanapo sempre foi meu, e que o representante Josep Maria Minguella não conta a verdade sobre isso. Várias vezes apareci publicamente na imprensa como o dono do guardanapo e ninguém nunca me negou, nem Minguella nem ninguém.”

“As versões de Minguella são contraditórias e falsas. Um dia ele disse que o guardanapo estava em seu escritório em uma pasta e ele não pensou mais no assunto (programa Onze, no Esport 3, em 1º de fevereiro de 2024); e outro dia ele disse que eu (Gaggioli) guardei ‘o guardanapo depois da partida (no clube Pompeia) e levei para casa'”, acrescentou.

“Ou seja, o guardanapo nunca esteve em seu escritório, numa pasta. Caí em versões contraditórias porque Minguella nunca soube onde estava o guardanapo, porque o guardanapo nunca foi dele. Minguella sempre soube que o guardanapo estava nas minhas mãos (Diari Ara, 2 de abril de 2024). Ele nunca me reivindicou isso desde Dezembro de 2000. Agora está simplesmente a aproveitar a visibilidade global da venda do guardanapo para manter e aumentar o seu prestígio na rádio e na televisão à custa da verdade. Respondi ao burofax (uma forma de entrega de documentos que prevê uma série de garantias jurídicas tanto para o remetente como para o destinatário) de Minguella em 18 de março de 2024 e à Bonhams (a casa de apostas). Exigimos que ele guarde o que diz no rádio e na televisão perante um notário e ele não tem conseguido fazê-lo”, acrescentou.

Leilão

O guardanapo em posse de Gaggioli deve ir a leilão, caso haja um acordo entre Gaggioli e Minguella ou a confirmação por meios legais que o objeto é verdadeiro. Segundo o jornal “La Vanguardia”, o item está avaliado entre 350 mil (R$ 1,8 milhão) e 585 mil euros (R$ 3,1 milhões).

A casa de leilões Bonhams organizará a venda da relíquia de Messi.

Em 14 de dezembro de 2000, Messi, então com 13 anos, acompanhado pelo empresário Horacio Gaggioli, almoçou com Carles Rexach, ex-jogador e dirigente do Barcelona na época. O encontro ocorreu na capital catalã.

Rexach estava impressionado com a criança argentina e queria levá-la com urgência ao Barça, para aprimorá-la em La Masia. No entanto, sem um papel à disposição, usou um guardanapo para que Messi firmasse o compromisso com o clube catalão.

A oficialização ocorreria semanas depois por conta de alguns dirigentes do Barça relutantes em contratar Messi devido à baixa estatura. O resto é história.

O camisa 10 tornou-se o maior ídolo da história do clube, com inúmeros recordes e títulos. No entanto, encerrou seu ciclo por lá. Hoje, o argentino é um dos líderes do Inter Miami, dos Estados Unidos.

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