COPA DO REI

Barcelona vira sobre Real Madrid com herói improvável e é campeão da Copa do Rei

Quando o jogo caminhava para os pênaltis, o zagueiro Jules Koundé - que tem jogado como lateral-direito - interceptou passe de Modric e fez o gol da vitória na prorrogação

Em um clássico cheio de reviravoltas, o improvável definiu o campeão da Copa do Rei. Maestro, clássico, um dos melhores da geração, Luka Modric errou: teve passe interceptado por Jules Koudé. O zagueiro improvisado lateral-direito ajeitou e finalizou de longe para fazer 3 a 2 para o Barcelona, no Estádio Olímpico de La Cartuja, em Sevilha. Foi o golpe final contra o arquirrival Real Madrid neste sábado (26/4), em mais um confronto favorável aos catalães na temporada.

O Barça, aliás, começou dominante. No primeiro tempo, um golaço de Pedri abriu o placar. O Real voltou melhor para a segunda etapa e virou com Mbappé e Tchouaméni, mas Ferran Torres deixou tudo igual e levou a decisão para a prorrogação. E aí brilhou a estrela de Koundé.

O jogo

O primeiro tempo foi um “amasso” do Barcelona. A exemplo do que fez em jogos anteriores na temporada, o time catalão se impôs com rápidas trocas de passe e muitas chances de gol. Aos 28′, o prêmio pela insistência. O meio-campista Pedri recebeu do atacante Lamine Yamal e, com grande classe, acertou um chute no ângulo do goleiro Courtouis: 1 a 0.

Do outro lado, o Real parecia perdido. A equipe tinha dificuldades para criar e só foi efetivo no finalzinho da etapa inicial, quando Vini Júnior foi derrubado na área – o pênalti, contudo, foi anulado por impedimento.

A volta para o segundo tempo mostrou um Real Madrid totalmente diferente, mais intenso e ofensivo. O técnico Carlo Ancelotti trocou Rodrygo por Mbappé, em movimento decisivo. Aos 24, o francês cobrou falta com precisão para deixar tudo igual: 1 a 1.

A virada veio pouco tempo depois. Aos 31′, Tchouaméni completou de cabeça para as redes uma cobrança de escanteio de Arda Güler: 2 a 1. O Barça revidou com Ferran Torres, aos 39′.

Nos acréscimos do segundo tempo, a arbitragem assinalou um pênalti em Raphinha, mas o VAR recomendou revisão e a marcação foi anulada.

Prorrogação

Com o empate por 2 a 2, o jogo foi para a prorrogação. Os times se lançaram ao ataque – muitas vezes desordenadamente -, mas pouco criavam. Até que, aos 10 minutos da etapa final, o improvável aconteceu.

Quando o jogo caminhava para os pênaltis, o zagueiro Jules Koundé – que tem jogado como lateral-direito – interceptou passe de Modric, finalizou de fora da área e fez o gol da vitória na prorrogação: 3 a 2 e título do Barça sobre o maior rival.

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