Ex-técnico do Atlético, o uruguaio Diego Aguirre reagiu às notícias que o vinculam ao Boca Juniors. Segundo a imprensa uruguaia e argentina, o comandante – que atualmente dirige o Peñarol – é um dos alvos do clube xeneize para 2026.
“Não dei nenhuma importância. Escutei uma notícia, como há tantas”, minimizou Aguirre, ao ser questionado sobre as especulações. O treinador do Peñarol, então, disse que o foco do momento é nas partidas que restam ao clube uruguaio em 2025.
“Não há nada que tire da minha cabeça o que temos aqui, as partidas que faltam e as finais. Não dou muita transcendência às versões”, finalizou o treinador.
Boca de olho em Aguirre
Ex-presidente do Peñarol, Juan Pedro Damiani cravou na última semana: “É claro que sei que o Boca quer Diego Aguirre”. O clube argentino está em busca de uma comissão técnica para o ano que vem, após a morte do treinador Miguel Ángel Russo.
Peñarol não teme perdê-lo
“Não sei se foi uma proposta ou um interesse. Não é algo que me inquiete, porque só será um tema para o verão”, declarou o mandatário em entrevista ao Esto es Fúbol (Carve Deportiva).
“Diego vai decidir o que quer fazer e vamos respeitar. Conhecendo ele, não passa pela cabeça dele nada disso, porque o Peñarol ainda está jogando. Além disso, já me pediu jogadores para o ano que vem”, completou.
“Em dezembro, vão chegar mais 20 ofertas para ele, porque é um técnico que está indo bem, que tem carreira e vai chamar atenção, mas Diego que vai decidir”, seguiu. “O que decidir está bem. Eu o conheço, falamos diariamente e não passa pela cabeça dele falar com Boca neste momento”.
Aguirre no Atlético
Diego Aguirre começou a trajetória no Brasil comandando o Internacional, em 2015 e 2021. Ele chegou ao Atlético para a temporada de 2016 – foi o sexto uruguaio a treinar o alvinegro.
Com Aguirre, o Atlético disputou 31 jogos: 16 vitórias, sete empates e oito derrotas, aproveitamento de 59,13%. O time marcou 54 gols marcados e sofreu 28.
A saída do uruguaio foi anunciada após a eliminação na Copa Libertadores daquele ano, para o São Paulo.
Em entrevista na Cidade do Galo, em 19 de maio, Aguirre anunciou seu pedido de demissão. Segundo ele, a decisão tinha por objetivo ‘aliviar’ a pressão no clube e dar tranquilidade ao elenco e ao então presidente Daniel Nepomuceno.