Arrascaeta afirmou em entrevista ao podcast Es Todo un Tema que dirigentes do Flamengo prometeram a ele a camisa 10 em 2019, quando chegou ao clube vendido pelo Cruzeiro. Contudo, após a aposentadoria de Diego Ribas, Gabigol ficou com o número.
“Quando eu ia vir para o Flamengo me disseram que me dariam a 10. Obviamente eu gosto desse número e se tivesse a possibilidade logicamente eu queria. Joguei no Defensor, na Seleção do Uruguai e no Cruzeiro. Bem depois já estava tudo formalizado para o Gabigol ser, mas não tenho nenhum ressentimento”, disse.
“Ele (Gabigol) não me perguntou nada. Os dirigentes já haviam combinado que era para ele e o que vou dizer que depois de tudo o que ele ganhou aqui?”, acrescentou.
Arrascaeta exaltou Gabigol. “É uma das amizades que tenho no elenco. Chegamos juntos e é uma pessoa que gosto muito. Aprendi muito com ele, é um grande profissional. Quando tem de sair, sai, mas quando precisa se cuidar é o número um. Por isso conquistou tudo no Flamengo. Tem sua personalidade, mas uma coisa é ver de fora e outra estar no dia a dia.”
Europa
Hoje ídolo do Flamengo, Arrascaeta não pensa em jogar no futebol europeu.
“É uma coisa que sempre falo. Se falasse de Europa quando era mais jovem, eu olhava de outra forma. Hoje em dia já penso que se for para a Europa já não iria a um clube tão qualificado, grande, que briga para ser campeão. A diferença é essa. No Flamengo estamos brigando todos os anos”.