O Cruzeiro está nas quartas de final da Copinha graças ao brilho de Otávio e Fernando, principalmente. O goleiro e o atacante se destacaram na vitória da Raposa por 3 a 0 na noite desta quarta-feira (17/1), na Arena Barueri, em Barueri, na Região Metropolitana de São Paulo, e decidiram a partida das oitavas de final da Copa São Paulo de Futebol Júnior.
Na etapa inicial, o Cruzeiro foi dominado pelo rival paulista, tanto que foram 16 finalizações do Peixe contra apenas duas da Raposa. Porém o Santos parou nas ótimas defesas do goleiro Otávio, que foi decisivo para manter a equipe na partida.
Já no segundo tempo, Fernando marcou um gol logo no minuto 3, aproveitando falha na saída de bola santista, teve outras boas chances e até criou a jogada da segunda bola na rede. Ele deu o passe para Rhuan Gabriel balançar a rede e ainda acompanhou o gol de Ruan Índio, que marcou o terceiro no último lance do jogo.
Classificado para as quartas de final, o Cruzeiro enfrentará o Coritiba na próxima fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior. O jogo que definirá um semifinalista ocorrerá na sexta-feira (19/1), às 21h.
O primeiro tempo de Cruzeiro x Santos
A primeira etapa contou com total domínio do Santos. Logo aos 3, Miguelito acertou o travessão em chute de fora da área – a bola ainda quicou na linha, mas não entrou. Dois minutos depois, o boliviano do Santos cobrou falta direto e obrigou Otávio a fazer grande defesa.
E foi justamente nesse lance que iniciou o protagonismo do melhor jogador do primeiro tempo. O goleiro do Cruzeiro fez grande defesa duas vezes contra Thiago Balieiro, no minuto 12, e em cabeceio de Miguelito, cinco minutos depois.
O Santos levou ainda mais perigo em duas boas jogadas criadas pelos destaques da equipe. Aos 10, Miguelito acelerou pela direita e tocou para Enzo Monteiro, que bateu com a perna esquerda e acertou a trave. Já aos 45, Gabriel Bontempo fez boa jogada individual e finalizou para mais uma intervenção do goleiro Otávio.
Enquanto isso, o Cruzeiro apenas se defendia, tanto que foram 16 finalizações do Santos contra duas da equipe celeste na primeira etapa. O único arremate com maior perigo saiu do pé de Jhosefer, aos 43, só que Gustavo Jundi fez a defesa.
O segundo tempo de Cruzeiro x Santos
Após um primeiro tempo com intenso domínio do adversário, o Cruzeiro, provavelmente, viu com bons olhos o empate sem gols nos 45 minutos iniciais e fez alguns ajustes no intervalo, que surtiram efeito junto das duas substituições logo no retorno à etapa final – Gui Meira e Bruno Alves entraram nas vagas de André e Kelvin.
Logo no minuto 3 do segundo tempo, o Cruzeiro mudou a história do jogo. Após passe forte do goleiro Gustavo Jundi e domínio equivocado de Gustavo Henrique, Fernando foi premiado por exercer a pressão no campo de ataque. O camisa 11 roubou a bola, driblou o goleiro e marcou um belo gol para abrir o placar: 1 a 0.
O gol cruzeirense nos lances iniciais da etapa final foi um “balde de água fria” no Santos, tanto que a equipe paulista finalizou apenas três vezes nos 30 primeiros minutos. Mesmo com a necessidade de buscar, pelo menos, o empate, o Peixe não mostrou força, embora Miguelito, destaque da equipe, tenha tentado algumas vezes.
E quem chegou mais próximo do gol na reta final foi o Cruzeiro. Aos 31, Fernando tabelou com Arthur, entrou na área e finalizou com a perna esquerda, obrigando Gustavo Jundi a fazer bela defesa. No minuto seguinte, o goleador celeste teve nova chance e bateu forte. Novamente, o goleiro santista fez a defesa. Já aos 36 foi a vez de Gui Meira ter a oportunidade de finalizar – ele também parar no arqueiro adversário.
Já nos acréscimos, aos 46, Fernando apareceu novamente e deu a assistência do segundo gol. Em meio à pressão do Santos, o camisa 11 acelerou em contra-ataque e tocou para Rhuan Gabriel, que teve calma, bateu no canto direito do goleiro do time paulista e ampliou a vantagem: 2 a 0.
No último lance da partida, o Cruzeiro acelerou com Fernando, que tocou para Gui Meira. O camisa 7 tabelou com Ruan Índio, fez boa jogada pela esquerda e devolveu para o companheiro, que definiu o atropelo na Arena Barueri: 3 a 0.