Três clássicos na Arena MRV e três jogos de invencibilidade do Cruzeiro contra o Atlético. São duas vitórias e um empate, esse último nesse sábado (30/3), por 2 a 2, pela partida de ida da final do Campeonato Mineiro. Em todas elas, a Raposa entrou em campo com o uniforme branco. Coincidência? Talvez não.
Historicamente, foi com a camisa branca que o Cruzeiro aplicou o 6 a 1 em cima do maior rival, evitando a queda inédita à Série B naquela ocasião. O ano era 2011. Antes do clássico, todas as outras quatro últimas partidas do Brasileirão daquele ano foram disputadas com o clube vestindo branco. Resultado? Invencibilidade: uma vitórias e três empates.
Em 2013, o Cruzeiro também recorreu ao uniforme branco em algumas partidas. No entanto, essa tradição começou bem antes, no fim dos anos 80. No Campeonato Brasileiro de 1987, o Cruzeiro jogou cinco dos oito jogos decisivos da competição de branco. Com essa premissa, chegou às semifinais após eliminar o Santos.
Na semi, o Internacional jogou um balde de água fria na mística celeste. Na partida de ida, de branco, o Cruzeiro empatou com o time do Sul. Já na volta, o Inter viajou para Belo Horizonte com apenas uma opção de uniforme: o branco. O time mineiro precisou, então, jogar de azul e perdeu por 1 a 0, ficando de fora da final.
A camisa branca já falhou?
Se a pergunta é se a superstição da camisa branca já falhou, a resposta é sim. Na decisão da Copa do Brasil de 2014, contra o Atlético, o Cruzeiro jogou a segunda partida de branco.
A Raposa já havia perdida a partida de ida, na Arena Independência, por 2 a 0, e recorreu a tradição da camisa branca. Mas, voltou a perder para o rival: 1 a 0, no Mineirão. Assim, o maior campeão da Copa do Brasil ficou sem o título, e o Galo foi campeão da competição pela primeira vez.