CRUZEIRO

Quem são os sócios da PBW, empresa que comprou as ações da SAF do Cruzeiro?

BPW Sports comprou 90% das ações da SAF do Cruzeiro que pertenciam à Tara Sports; veja quem são os sócios da empresa
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Adquirida por Pedro Lourenço em 29 de abril, a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro foi oficialmente vendida à PBW Sports Participações Ltda. Afinal, quem são os sócios da empresa que comprou 90% das ações do clube da Tara Sports Brasil, ligada a Ronaldo Fenômeno? O portal No Ataque traz a resposta abaixo.

Curiosamente, a nova dona da SAF celeste não tem ligação jurídica com Pedrinho, como é chamado pelos cruzeirenses. Conforme consulta à Receita Federal, o CNPJ da PBW está vinculado aos filhos do dono da rede Supermercados BH e um terceiro membro. 

Pedro Junio de Oliveira, filho mais velho de Lourenço, e Bruno Santos de Oliveira, filho do meio, dividem sociedade com Waldir Rocha Pena. O último também é acionista dos Supermercados BH. 

O primogênito de Pedrinho será o único com função na SAF da Raposa. Pedro Junio auxiliará Alexandre Mattos a coordenar o departamento de futebol do clube, mas de forma menos direta.

Desde quando a PBW está no mercado?  

A PBW iniciou suas operações no mercado em 25 de janeiro de 2023, quando foi registrada na Receita. A companhia já ‘nasceu’ ligada indiretamente ao Cruzeiro, pois tem sede no prédio onde funcionava a sede administrativa do clube, na Rua dos Timbiras, no Barro Preto, em Belo Horizonte. 

O espaço é utilizado como sede dos recursos humanos dos Supermercados BH desde outubro de 2021. Além de enxergar uma boa oportunidade de negócio, Lourenço alugou o prédio de oito andares para tentar ajudar o Cruzeiro a aliviar a crise financeira. 

Ele pagou R$ 9 milhões ao Cruzeiro por todo o período de contrato, que foi firmado até 2031. O clube mineiro usou o recurso para quitar salários atrasados de atletas e funcionários. 

Venda da SAF do Cruzeiro

O contrato de venda das ações da SAF foi assinado por Lourenço e Ronaldo em 29 de abril, na Toca da Raposa 2, em BH. Os valores do negócio não foram divulgados oficialmente pelo clube devido a uma cláusula de confidencialidade.

Contudo, a reportagem apurou com uma fonte ligada ao novo dono do clube que a operação foi sacramentada em R$ 500 milhões, sendo que R$ 100 milhões já foram antecipados no ano passado. O montante não será pago à vista ao ex-jogador. 

Pedrinho terá uma ‘carência’ de até o fim do ano para iniciar o pagamento, que será bem parcelado. O empresário terá até 2035 para quitar todos os débitos com a Tara e cumprir os compromissos junto à associação civil.

Embora já esteja atuando como gestor do clube-empresa, o empresário aguarda a aprovação da operação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). De acordo com Gabriel Lima, CEO do Cruzeiro, o processo será concluído em pouco mais de um mês.

Ronaldo ainda terá a obrigação de participar do conselho de administração da SAF por mais dois anos e meio.

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