A iminente transferência do goleiro Cássio do Corinthians para o Cruzeiro tem agitado o mercado da bola nos últimos dias. Na madrugada desta quarta-feira (15/5), o técnico alvinegro, António Oliveira, falou sobre a negociação.
O comandante português rasgou elogios a Cássio e disse que não será o responsável por decidir se o ídolo corintiano continua ou não no clube. Nessa terça, o goleiro foi reserva na goleada por 4 a 0 sobre o Argentinos Juniors, na Neo Química Arena, pela fase de grupos da Copa Sul-Americana.
“O que posso falar é sobre o jogador e sobre o ser humano. Nessa perspectiva, trabalhou normalmente durante esta semana conosco. É um grandíssimo goleiro. É o maior ídolo da história do clube, e isso não se apaga. Vai ficar gravado nas páginas douradas deste clube”, iniciou.
“Não sou eu que vou decidir a vida do Cássio. O que posso dizer como ser humano é que é um jogador com uma dimensão humana fantástica. Tem uma personalidade fantástica, um grande caráter, trabalhador, homem de família, gente de muitos valores e princípios que são importantes para as gerações que crescem no clube”, prosseguiu António Oliveira.
‘Vou morrer feliz’, diz António Oliveira
O No Ataque publicou nesta terça-feira que o Cruzeiro acertou a contratação de Cássio e, agora, trabalha pela liberação do Corinthians. O contrato do goleiro com o atual clube vale até o fim desta temporada, mas a expectativa é que a mudança seja efetivada em breve.
Oficialmente, contudo, Cássio ainda é jogador do Corinthians. Treinou normalmente ao longo da semana, foi ao jogo da Sul-Americana e recebeu aplausos da torcida que esteve na Neo Química Arena.
“Quem sou eu, António Oliveira, técnico do Corinthians, para falar de alguém que tem uma história enormíssima com os títulos que são os mais importantes da história do clube? Ele foi determinante nessas competições. Essas questões serão com certeza decididas entre a diretoria e o Cássio, que melhor do que ninguém saberão dar a melhor solução à situação”, pontuou António Oliveira.
“A única situação, enquanto técnico, é dizer da sua importância quer sob o ponto de vista grupal, quer a sua capacidade e o seu talento dentro da sua área específica de goleiro e sobre o ser humano fantástico que ele é. Tenho um enorme prazer de hoje já me considerar amigo dele. Um dia vou morrer feliz por dizer que fui treinador do Cássio”, completou.
