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Palmeiras venderá Estevão por R$ 360 milhões, crava jornalista; quanto o Cruzeiro receberia?

Cruzeiro tem direito a parte dos valores em razão do mecanismo de solidariedade da Fifa
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O atacante Estevão, de apenas 17 anos, já tem um novo destino. Segundo o jornalista César Luis Melo, a negociação entre o Palmeiras e o Chelsea chegou ao fim, com um acordo de R$ 360 milhões. A venda impactará nos cofres do Cruzeiro.

Isso porque parte da venda, considerada a mais cara da América para a Europa, pertence a Raposa. O valor é fruto do mecanismo de solidariedade da Federação Internacional de Futebol (Fifa), que redistribui os valores originários de transferências de jogadores aos clubes que contribuíram para com a formação dos atletas.

O atacante foi revelado pelo Cruzeiro em 2015, quando ainda disputava a categoria Sub-15. Em maio de 2021, aos 14 anos, após imbróglios com a diretoria celeste, ele se transferiu à base do Palmeiras.

Quanto o Cruzeiro receberia?

Com a concretização da venda, o Cruzeiro teria direito a 0,34% do valor da negociação no mecanismo de solidariedade da Fifa. Sendo assim, do montante de R$ 360 milhões, o time celeste ficaria com R$ 1,224 milhão, segundo a Rede do Futebol.

Estevão no Cruzeiro

Estevão defendeu a camisa celeste nas categorias de base. Considerado joia, deixou o Cruzeiro em 2021. Pouco depois de completar 14 anos, assinou contrato de formação esportiva com o Palmeiras e trocou a Toca da Raposa pelo CT da equipe paulista. Naquela época, o então presidente celeste, Sérgio Santos Rodrigues, considerou imoral a manobra do Verdão.

No mesmo ano, a Justiça do Trabalho condenou a equipe mineira a pagar R$ 100 mil a Ivo Gonçalves, pai de Estevão, por não ter bancado valores relacionados à rescisão de contrato.

Em 2019, dois anos antes da transação, o nome de Estevão foi parar no Fantástico. À época presidido por Wagner Pires de Sá e com Itair Machado como vice de futebol, o Cruzeiro deu os direitos econômicos do jogador como garantia de pagamento de empréstimo contraído junto a um empresário do ramo de EPIs.

O acordo foi considerado ilegal, visto que o clube não poderia fazer esse tipo de negociação envolvendo uma criança de 12 anos. Segundo a Lei Pelé, um clube pode ter direito sobre um atleta quando ele completar 14 anos.

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