O Cruzeiro acertou, nesta quinta-feira (23/5), o retorno de Adilson Batista, técnico que teve três passagens pela Raposa – uma como jogador e duas como treinador. Ele assumirá o cargo de Gerente Geral das categorias de base do clube após convite pessoal do empresário Pedro Lourenço, novo dono da SAF celeste, que tem grande apreço pelo trabalho do profissional.
Adilson coordenará a base cruzeirense por cinco anos. O contrato dele com o clube vai até 2029.
A informação foi divulgada inicialmente pela Itatiaia e confirmada pelo No Ataque.
Adilson deixa comando de time da Série B
O novo gerente da base do Cruzeiro ocupava o posto de técnico do Amazonas, time que disputa a Série B. A derrota por 1 a 0 para o Flamengo, nessa quarta-feira (22/5), na Arena Amazônia, pela volta da terceira fase da Copa do Brasil, foi a última partida de Adilson à frente da equipe.
O clube amazonense anunciou a saída dele nesta quinta. O treinador, que estava lá há pouco mais de um mês, se despediu e revelou que vai para a Raposa.
“Agradeço a todos os profissionais do clube, diretoria, torcedores e imprensa local. De coração, gostei de ter trabalhado no Amazonas. Saio por uma proposta de cinco anos em um clube pelo qual tenho grande identificação. Vou para uma nova função no Cruzeiro. Muito obrigado, Amazonas!”
Adilson Batista, novo gerente da base do Cruzeiro
Adilson comandou o Amazonas em oito jogos – obteve uma vitória, dois empates e cinco derrotas.
Passagens de Adilson Batista pelo Cruzeiro
A primeira passagem de Adilson Batista foi como zagueiro, entre 1989 e 1993. Ele alcançou o posto de ídolo do clube ao vencer duas Supercopas Libertadores (1991 e 1992) e dois Campeonatos Mineiros (1990 e 1992) em 162 jogos. No total, marcou 15 gols.
Quinze anos depois, Adilson voltou ao Cruzeiro como técnico: entre 2008 e 2010, venceu dois Estaduais (2008 e 2009) marcantes, com goleadas por 5 a 0 sobre o Atlético nas finais. O treinador também levou a Raposa ao vice-campeonato da Copa Libertadores de 2009.
Em 2019, o técnico assumiu o comando do Cruzeiro em seu pior momento. Sem conseguir vencer nenhum dos três últimos jogos do Campeonato Brasileiro, fez parte do inédito rebaixamento celeste à Série B. No ano seguinte, o ídolo até continuou no cargo, mas foi demitido depois de 12 jogos.
Adilson treinou a Raposa em 184 partidas, com 100 vitórias, 38 empates e 46 derrotas – 61,2% de aproveitamento.