CRUZEIRO

Joia perdida pelo Cruzeiro, Estêvão é comparado a Neymar e Ronaldo

Estêvão foi o destaque do empate por 2 a 2 entre Palmeiras e Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro
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O experiente jornalista esportivo Milton Neves, de 72 anos, comparou a joia Estêvão, de 17 anos, com Neymar, Ronaldo e Ronaldinho.

“Gente, de verdade, eu estou espantado! O início dele é comparável aos de Neymar, Ronaldo Fenômeno e Ronaldinho Gaúcho. A atuação dele hoje diante do Grêmio foi digna de um craque!”, disse Milton, em seu blog no UOL.

“A jogada toda, que termina com uma enfiada de bola genial para Mayke cruzar para Flaco marcar, foi de cinema! E, dois minutos depois, o gol que o jovem-gênio marcou de fora da área foi de aplaudir de pé!”, acrescentou.

Estêvão foi o destaque do empate por 2 a 2 entre Palmeiras e Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro.

Em junho, o Palmeiras acertou a venda de Estêvão ao Chelsea. A equipe alviverde pode receber até 61,5 milhões de euros (R$ 358 milhões) pela negociação. São 45 milhões de euros (R$ 262,1 milhões) fixos, e 16,5 milhões de euros (R$ 96,1 milhões) em metas esportivas.

Estevão no Cruzeiro

Estevão defendeu a camisa celeste nas categorias de base. Considerado joia, deixou o Cruzeiro em 2021. Quando completou 14 anos, o meia assinou contrato de formação esportiva com o Palmeiras e trocou a Toca da Raposa pelo CT da equipe paulista.

Naquela época, o presidente celeste, Sérgio Santos Rodrigues, considerou imoral a manobra do Verdão. No mesmo ano, a equipe mineira foi condenada pela pela Justiça do Trabalho a pagar R$ 100 mil a Ivo Gonçalves, pai de Estevão, por não ter bancado valores relacionados à rescisão de contrato.

Em 2019, dois anos antes da transação, o nome de Estevão foi parar no Fantástico. À época presidido por Wagner Pires de Sá e com Itair Machado como vice de futebol, o Cruzeiro deu os direitos econômicos do jogador como garantia de pagamento de empréstimo contraído junto a um empresário do ramo de EPIs.

O acordo foi considerado ilegal, visto que o clube não poderia fazer esse tipo de negociação envolvendo uma criança de 12 anos. Segundo a Lei Pelé, um clube pode ter direito sobre um atleta quando ele completar 14 anos.

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