Em coluna no jornal Folha de S. Paulo, o ex-jogador Tostão criticou o árbitro Davi de Oliveira Lacerda, que apitou a vitória do Palmeiras sobre o Cruzeiro, por 2 a 0, no Allianz Parque, em São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro.
No fim do primeiro tempo, o Verdão vencia por apenas por 1 a 0 quando a Raposa empatou com o volante Lucas Silva. Davi de Oliveira Lacerda anulou o gol após ser chamado para revisão na cabine do VAR. Na interpretação do árbitro, houve falta no meia Zé Rafael em uma disputa de bola no início da jogada.
“Na vitória por 2 x 0 sobre o Cruzeiro, o Palmeiras orientado por Abel Ferreira tinha sempre um marcador para pressionar Matheus Pereira quando recebia a bola. Na única chance que teve, o brilhante meia do Cruzeiro deu um ótimo passe que iniciou a jogada do gol, absurdamente anulado pelo árbitro, com a colaboração indevida do VAR. O árbitro nunca deve ter chegado perto de uma bola”, disse o colunista.
O eterno craque celeste é o maior artilheiro da história do clube, com 245 gols em 383 jogos.
Tostão comandou o Cruzeiro na conquista da Taça Brasil de 1966. O título sobre o Santos de Pelé colocou o clube definitivamente como força no cenário nacional. O craque cruzeirense fez quatro gols na campanha, sendo dois na decisão: um na goleada por 6 a 2, no Mineirão, e outro no triunfo por 3 a 2, no Pacaembu, que sacramentou o primeiro título nacional celeste.
Com a camisa celeste, Tostão foi ainda pentacampeão mineiro entre 1965 e 1969, maior série hegemônica do Cruzeiro no estado. Foi artilheiro do Estadual em 1966 (18 gols), 1967 (20 gols) e 1968 (20 gols).
Seleção Brasileira
Pela Seleção Brasileira, Tostão disputou 65 jogos (55 oficiais) e marcou 36 gols. Ele foi um dos destaques do tri do Brasil na Copa do Mundo de 1970, no México. O craque jogou seis partidas naquele Mundial, marcou dois gols e participou ativamente de outros.
