O Cruzeiro fará uma homenagem a dois ídolos históricos na noite desta quinta-feira (25/7), às 19h. A associação civil do clube entregará o troféu ‘Raposão de Ouro’ ao ex-meio-campista Dirceu Lopes e ao ex-volante Wilson Piazza.
A honraria dada a esportistas que prestaram serviços ao Cruzeiro e a torcedores ilustres será entregue por Lidson Potsch, presidente da associação. O evento será realizado na sede social do Barro Preto, em Belo Horizonte.
Coincidentemente, Dirceu Lopes será condecorado no dia de seu aniversário. O maior camisa 10 da história do Cruzeiro completa 78 anos nesta quinta.
Recentemente, ele recebeu uma homenagem da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Cruzeiro. Em 5 de junho, o novo campo sintético da Toca da Raposa 1 foi batizado com o nome do ex-jogador.
Dirceu Lopes é o segundo maior artilheiro da história do Cruzeiro, com 228 gols em 610 jogos. O ex-meia ganhou nove Campeonatos Mineiros, a Taça Brasil de 1966 e a Copa Libertadores de 1976.
Piazza também é ídolo do Cruzeiro
A conquista inicial de Piazza pelo Cruzeiro foi o Mineiro de 1965, o primeiro do pentacampeonato. Aquela série de cinco conquistas estabeleceu o maior domínio do time celeste em Minas Gerais em mais de 100 anos de história.
Mas a consagração de Piazza veio mesmo com o título da Taça Brasil de 1966, ao lado de jogadores como Raul, Procópio, Dirceu Lopes, Evaldo, Natal e Tostão. Já capitão, por ser líder nato e ter bom trânsito com a comissão técnica, coube a ele levantar o troféu que elevou a equipe celeste ao nível nacional.
O bom desempenho com a camisa azul rendeu convocação, em 1967, para a Seleção Brasileira. Com a amarelinha também teve destaque, sendo campeão mundial em 1970, no México.
O titular do Cruzeiro ainda sofria com dores no púbis. Em 1976, jogou no sacrifício e ajudou o clube a conquistar, de forma inédita, a Copa Libertadores sobre o River Plate. No jogo extra da final, em Santiago, recebeu infiltração para continuar em campo na vitória por 3 a 2. Mais uma vez, coube a ele erguer a taça.