CRUZEIRO

Há 50 anos, Cruzeiro era derrotado pelo Benfica de Eusébio no Mineirão

Lendário atacante do Benfica, Eusébio esteve em campo na vitória por 2 a 1 sobre o Cruzeiro, no Mineirão, há exatamente 50 anos
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Prática muito comum entre os clubes tradicionais brasileiros nas últimas décadas, a disputa de torneios internacionais amistosos perdeu força na atualidade. Entretanto, um deles foi marcante para o Cruzeiro, embora o resultado não tenha saído como esperado pelo então presidente Felicio Brandi. 

O início de setembro de 1974 marcou a disputa da Taça Governador Rondon Pacheco, em Belo Horizonte. No aniversário de nove anos do Mineirão, mais tradicional palco do futebol de Minas Gerais, dois clubes da capital (Cruzeiro e Atlético) e dois portugueses (Benfica e Sporting) integraram o torneio. 

Há exatamente 50 anos, o Cruzeiro enfrentava o Benfica liderado em campo por Eusébio, um dos nomes mais importantes da história do clube português e da seleção europeia. Ao longo da carreira, o atacante disputou 715 partidas pela Águia e marcou 727 gols.

Em um Mineirão dividido entre torcedores de Cruzeiro e Atlético, sendo 26.430 presentes, no dia 3 de setembro daquele ano, o time celeste fechou a noite de jogos com derrota por 2 a 1 para a equipe benfiquista. A edição do jornal Estado de Minas do dia seguinte destacou as qualidades do adversário mineiro: “O inteligente e veloz Benfica”. 

Edição impressa do jornal Estado de Minas de 3 de setembro de 1974 / Foto: Arquivo Estado de Minas

Apesar de ser a grande estrela do Benfica, Eusébio passou em branco. Ele viu os companheiros Vitor Batista abrir o placar, aos 15 minutos do primeiro tempo, e Nenê ampliar, aos 25’. Aos 26’ da etapa final, Dirceu Lopes descontou para o Cruzeiro. 

A foto escolhida pelo Estado de Minas para ilustrar o confronto entre os times no Mineirão registrou uma disputa aérea entre o ‘Pantera Negra’ e o ‘Príncipe’, alcunhas dadas a Eusébio e Dirceu Lopes, respectivamente. Na legenda, foi destacado que o camisa 9 do Benfica precisou voltar para marcar o maestro celeste. 

Ficha técnica de Cruzeiro 1 x 2 Benfica

Na ocasião, o time estrelado foi escalado pelo técnico Ílton Chaves com Raul Plassmann; Lauro, Perfumo (Morais), Darci Menezes e Vanderlei; Piazza (Lima), Zé Carlos, Eduardo Amorim e Dirceu Lopes; Palhinha e Joãozinho (Roberto Batata). 

Já o Benfica, então comandado por Mirolad Pavić, atuou com Manuel Bento; Artur Correia, Adolfo, Barros (Messias) e Humberto Coelho; Simões, Toni, Nenê (Vítor Martins) e Jordão (Mainhos); Eusébio e Vítor Batista.

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