O jornalista Milton Neves apontou o ex-meio-campista Dirceu Lopes, ídolo do Cruzeiro, como “como um dos maiores injustiçados pela Seleção”.
Em coluna publicada no Uol nesta terça-feira (3/9), Milton celebra os 78 anos recém-completados do ex-jogador celeste.
No texto, Milton categoriza Dirceu como “gênio” e afirma que o ex-meia e Ademir da Guia, ex-Palmeiras, deveriam ter recebido mais chances na equipe nacional brasileira.
“Ele (Dirceu) poderia muito bem ter ido para a Copa de 1966, já que Feola insistiu na base da seleção bicampeã, que contava com muitos jogadores veteranos”, afirma.
“Em 1970, ele dificilmente seria titular, mas certamente tinha lugar no grupo que levou o tri no México”, diz.
“E em 1974, na Alemanha, ele ainda tinha muita bola para brigar pela titularidade e poderia ter mudado a sorte brasileira naquele Mundial”, adiciona.
“Mas, pelo Cruzeiro, Dirceu Lopes conseguiu se consagrar no futebol”, finaliza.
Dirceu Lopes pelo Brasil
Com a camisa verde e amarela, a lenda do Cruzeiro jogou 14 partidas, com três gols marcados.
Ele disputou apenas a Copa do Mundo de 1974, em que o Brasil ficou na quarta posição no torneio.
Trajetória no Cruzeiro
Dirceu Lopes é o segundo maior artilheiro da história do Cruzeiro, com 228 gols em 610 jogos. O meia ganhou nove Campeonatos Mineiros, a Taça Brasil de 1966 e a Copa Libertadores de 1976.