ESPORTE NA MÍDIA

‘Atropelado’ , ‘passivo’, ‘dominado’: imprensa argentina detona Cruzeiro

Cruzeiro foi derrotado pelo Racing, por 3 a 1, neste sábado (23/11), pela final da Copa Sul-Americana, em Assunção, no Paraguai
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Jornais e sites da Argentina criticaram o desempenho do Cruzeiro na derrota para o Racing, por 3 a 1, neste sábado (23/11), pela final da Copa Sul-Americana, no Estádio General Pablo Rojas (Nueva Olla Azulgrana), em Assunção, no Paraguai.

O jornal Clarín publicou que o Racing buscou o gol desde o início, enquanto o Cruzeiro “manteve atitude passiva” no primeiro tempo. “A Academia foi protagonista desde o primeiro minuto de jogo e contou com o poder ofensivo de três jogadores: Maxi Salas pela esquerda, Maravilla Martínez pelo meio e as aparições fantasmagóricas do polivalente Martirena pela direita”.

Durante o jogo, o Racing abriu 2 a 0, mas o Cruzeiro chegou a diminuir, com Kaio Jorge. O Clarín destacou que o time celeste buscou o empate: “Depois do gol, as chegadas do Cruzeiro não foram certeiras, mas o empate ficou rondando a área da Academia, mas nunca aconteceu e, em vez disso, na última jogada da partida, Roger Martínez marcou o terceiro. O Racing voltou a comemorar um título internacional após 36 anos. A alegria será infinita”.

O diário Olé sublinhou que o Racing “atropelou o Cruzeiro e tomou conta do primeiro tempo, apagando de campo qualquer vestígio daquele time que havia conseguido eliminar Boca e Lanús. Os gritos de Martirena, Maravilla Martínez e Roger ficarão gravados na memória. No segundo tempo, houve sofrimento após desconto de Kaio Jorge, porque a história da Academia é feita de sofrimento. Assim é a vida do Racing, um clube cuja chama sempre se manteve viva pelo combustível da resiliência. Uma instituição que é uma família, questão de herança, de sangue”.

Já a ESPN da Argentina citou que, “no primeiro tempo, a Academia dominou completamente do ponto de vista tático a equipe brasileira. O time argentino saiu com a ideia clara de abrir mão do controle de bola e golpear o adversário no contra-ataque com as oportunidades que se apresentassem”.

De acordo com o jornal La Nación “o Racing jogou como campeão desde o primeiro minuto. E ergueu seu primeiro troféu internacional em 36 anos: agora a Copa Sul-Americana é da Academia, depois da merecida vitória por 3 a 1 sobre o Cruzeiro, no Nueva Olla, estádio do Cerro Porteño”.

O jogo

Gastón Martirena e Adrián Martínez abriram o caminho para os argentinos, que tiveram um início avassalador. O Cruzeiro fez um primeiro tempo apático, mas melhorou na etapa final, quando esboçou brevemente uma reação e marcou com Kaio Jorge. Mas esse esforço foi em vão. No suspiro final, Roger Martínez achou as redes para garantir o título do Racing.

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