Astro do esporte mundial, Ronaldo Nazário relembrou o início da carreira em visita ao São Cristóvão, clube que o revelou para o futebol. O ‘Fenômeno’ destacou a importância da trajetória pelo clube carioca, que batizou o estádio com o nome do jogador bicampeão mundial com a Seleção Brasileira e eleito o melhor do planeta em três oportunidades.
“O São Cristóvão foi meu primeiro clube de futebol de campo. Cheguei a jogar até a categoria de juniores. Com 14 anos, já treinava com os juvenis e, às vezes, até jogava com os juniores. Nunca cheguei a atuar no profissional, mas foi uma ponte importante que me abriu portas”,declarou Ronaldo, em entrevista à Betfair.
Ronaldo também contou por que optou pela formação no São Cristóvão. Segundo o Fenômeno, a ‘estratégia’ deu certo, já que chamou a atenção de grandes clubes e acabou contratado pelo Cruzeiro, em 1993, aos 16 anos.
“Tinha a possibilidade de fazer teste no Flamengo. Até fui, mas a concorrência era gigantesca. Então, preferi um time menor, onde poderia me destacar enfrentando os grandes clubes em campeonatos estaduais. Minha estratégia deu certo porque logo depois despertou o interesse de vários times e o Cruzeiro acelerou o processo”, comentou.
“Só corria atrás do meu sonho. Nunca tive a pretensão de ter um estádio com meu nome. Mas é bacana, é motivo de orgulho, é muito legal”, acrescentou.
Ronaldo no Cruzeiro
Ronaldo jogou no Cruzeiro entre o segundo semestre de 1993 e o primeiro de 1994. No pouco tempo de clube, o camisa 9 marcou 56 gols em 58 jogos, sendo 55 como titular.
Pelo Cruzeiro, Ronaldo conquistou a Copa do Brasil de 1993 e o Campeonato Mineiro de 1994. Ele foi artilheiro da Supercopa dos Campeões da Libertadores (1993) e do Campeonato Mineiro (1994).
Após o tetracampeonato mundial com a Seleção Brasileira, em 1994, Ronaldo foi vendido pelo Cruzeiro ao PSV, da Holanda. Durante a carreira, o Fenômeno também atuou por Inter de Milão, Real Madrid, Milan e Corinthians.
Já como ex-jogador, Ronaldo retornou ao Cruzeiro. Entre dezembro de 2022 e abril de 2024, o Fenômeno foi o proprietário da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube. Posteriormente, ele venceu as ações da SAF ao empresário Pedro Lourenço.