Ídolo do Cruzeiro, Alex revelou qual foi a “sorte” do clube na temporada histórica em 2003. Em entrevista ao Charla Podcast, o ex-meia ainda rasgou elogios a Sandro, também ex-jogador da Raposa.
Alex explicou que o Cruzeiro teve como “trunfo” a base, que contribuiu com nomes importantes para a equipe naquele ano.
Qual foi a sorte nesse momento do Cruzeiro? Os meninos que vieram do júnior, que a gente chamava de ‘Máfia da Base’. Se você olhar o nome dos caras… Maicon, Gomes, Luisão, Augusto Recife, Wendel…
Alex, ídolo do Cruzeiro
Alex elogia Luxemburgo e Sandro
Técnico da Raposa em 2003, Vanderlei Luxemburgo foi muito elogiado por Alex. O ex-meia avaliou que o treinador fez um excelente trabalho de montagem de elenco, utilizando os bons nomes que surgiam da base e trazendo jogadores de outros clubes.
Um nome em específico recebeu destaque do ídolo do Cruzeiro: o ex-meia Sandro, que defendeu a camisa celeste entre 2003 e 2008.
“Aí ele (Vanderlei Luxemburgo) descobriu, por exemplo, o Sandro, que era um molequinho que jogava demais. Um meia, a gente chamava ele de ‘Sandro Sarará’. Jogava muito, muito, muito… Mas teve problemas no joelho que atrapalharam um pouco a carreira dele, mas era muito bom jogador”, disse.
Em 2012, Sandro se aposentou. O último clube do multicampeão pelo Cruzeiro foi o Anapolina. Ao longo da carreira, o ex-meia realizou 11 cirurgias – oito no joelho direito e três no esquerdo.
“Traz o Felipe (Melo) do Flamengo, o Maldonado do São Paulo, o Aristizábal do Vitória… Alex Alves, Alex Dias, Márcio Nobre… (…) A construção do time que o Vanderlei conseguiu fazer foi espetacular”, concluiu Alex.
Cruzeiro de 2003
Alex foi o grande nome do Cruzeiro em 2003. Sob a liderança do ex-meia e o comando de Vanderlei Luxemburgo, a Raposa bateu recorde em 2003 ao terminar o Brasileiro com 100 pontos – o maior dígito na era dos pontos corridos. O elenco daquele ano é lembrado como um dos maiores do país na última década.
A maior campanha da história do clube terminou com três títulos na conta – Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro.
A equipe encerrou aquela temporada com a incrível marca de 73 jogos, com 52 vitórias, 13 empates e 8 derrotas. Ídolo da Raposa, Alex foi o artilheiro isolado, com 39 gols.