CRUZEIRO

Ídolo do Cruzeiro, Tostão não poupa Gabigol de críticas: ‘Mais uma atuação apagada’

Tricampeão do mundo pela Seleção Brasileira na Copa de 1970 disse que não gostou do clássico entre Cruzeiro e América, pela semifinal do Mineiro

Ídolo do Cruzeiro, o ex-jogador Tostão criticou a atuação do atacante Gabigol no empate entre o time celeste e o América, por 1 a 1, no Mineirão, no último domingo (16/2), pela semifinal do Campeonato Mineiro. O centroavante de 28 anos fez de pênalti o gol estrelado na partida, mas se apresentou pouco para o jogo.

Tricampeão do mundo pela Seleção Brasileira na Copa de 1970, Tostão disse que Gabigol vem recebendo elogios porque fez cinco gols, mas alertou que três foram em cobranças de pênalti.

“O clássico mineiro entre Cruzeiro e América foi também sem brilho e com muita marcação. Os times brasileiros, cada vez mais, procuram pressionar quem está com a bola ou quem vai recebê-la. Isso é um avanço estratégico, desde que seja acompanhado de ações criativas. Gabigol teve mais uma atuação apagada, mas, como tem cinco gols no Campeonato Mineiro, mesmo sendo três de pênaltis, é elogiado. É a adoração pelos números”, disse Tostão, em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo.

Tostão pelo Cruzeiro

Tostão é o maior artilheiro da história do Cruzeiro, com 245 gols em 383 jogos.

O eterno craque celeste comandou o Cruzeiro na conquista da Taça Brasil de 1966. O título sobre o Santos de Pelé colocou o clube definitivamente como força no cenário nacional. O craque cruzeirense fez quatro gols na campanha, sendo dois na decisão: um na goleada por 6 a 2, no Mineirão, e outro no triunfo por 3 a 2, no Pacaembu, que sacramentou o primeiro título nacional celeste.

Com a camisa celeste, Tostão foi ainda pentacampeão mineiro entre 1965 e 1969, maior série hegemônica do Cruzeiro no estado. Foi artilheiro do Estadual em 1966 (18 gols), 1967 (20 gols) e 1968 (20 gols).

Tostão na Seleção Brasileira

 Pela Seleção Brasileira, Tostão disputou 65 jogos (55 oficiais) e marcou 36 gols. Ele foi um dos destaques do tri do Brasil na Copa do Mundo de 1970, no México. O craque jogou seis partidas naquele Mundial, marcou dois gols e participou ativamente de outros.

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