O árbitro Marcelo de Lima Henrique conversou com jogadores de Internacional e Cruzeiro antes da partida desse domingo (6/5), no Beira-Rio, em Porto Alegre, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Na resenha, o juiz explicou aos goleiros Anthoni e Cássio as novas regras da Fifa sobre reposição de bola e orientou os capitães Alan Patrick e Lucas Romero.
Árbitro da Federação Cearense, Marcelo de Lima Henrique afirmou que o campo de jogo não é ‘igreja’ e garantiu não ter ‘frescura’ para debater os lances com os jogadores.
”A Fifa quer velocidade. São oito segundos [do goleiro com a bola][. Tranquilo, não tem frescura. Tem a posse de bola, eu tenho que contar. Pode me olhar que eu vou estar em cima. Mas não vamos abusar porque o jogo tem que ser assim agora. As coisas mudaram. E na resenha são os capitães. Sem frescura, não tem isso comigo. É futebol, não é igreja”, disse Marcelo de Lima Henrique.
Os gaúchos levaram a melhor sobre os mineiros por 3 a 0. Com o resultado, o Internacional chegou ao segundo lugar da tabela, com quatro pontos. Já o Cruzeiro é o 12º colocado, com três pontos.
Arbitragem polêmica no Beira-Rio
O árbitro Marcelo de Lima Henrique foi alvo de críticas de jogadores e dirigentes do Cruzeiro pela expulsão do zagueiro Jonathan Jesus aos 18 minutos do primeiro tempo.
Na jogada, o atacante Wesley recebeu lançamento no ataque, ajeitou o corpo para dominar a bola no peito e fez o giro em direção à área. Ao tentar correr para o gol, caiu após contato com o defensor cruzeirense e o lateral-esquerdo Kaiki.
Marcelo de Lima Henrique marcou falta na meia-lua e mostrou o vermelho a Jesus. Os jogadores da Raposa reclamaram com o juiz, pedindo para que ele fosse ao VAR conferir o lance.
A árbitra de vídeo do jogo, Daiane Muniz, confirmou a expulsão: “Eu consigo, claramente, ver um contato imprudente do jogador 34. É ele o jogador faltoso”.
“Aqui [toque entre joelhos] é o momento que impacta. Está confirmado o dogso, porque eu tenho o outro defensor, mas ele está atrás da linha da bola e não tem condições de disputar a bola com o atacante, que tem proximidade, domínio, distância curta à meta e só o goleiro na sua frente”, acrescentou.
Ela ainda elogia o árbitro do jogo: “Cartão vermelho muito bem aplicado”.