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Ex-atletas do Cruzeiro detonam Mano e fazem alerta ao Grêmio: ‘Caminho da Série B’

Mano venceu duas Copas do Brasil e dois Campeonatos Mineiros na longa passagem de 235 partidas pelo Cruzeiro

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Comentaristas do Jogo Aberto, da Band, o ex-zagueiro Edu Dracena e o ex-goleiro Ronaldo Giovanelli criticaram o Grêmio pela contratação do técnico Mano Menezes.

Campeão da Tríplice Coroa pelo Cruzeiro, Dracena trabalhou com Mano no Palmeiras, em 2019, e disse que não aprendeu nada. “É até difícil falar, porque eu trabalhei com ele por pouco tempo e, nesse pouco tempo, ele não acrescentou nada na minha carreira”.

“Ele já passou por alguns clubes, em alguns clubes ele teve êxito, mas acho que ele terá muita dificuldade no Grêmio”. acrescentou.

Já Ronaldo, atleta do Cruzeiro em 1999, foi ainda mais pessimista. “No caso do Grêmio, é caminho da Série B. O clima já não está grandes coisas, o time já está na zona de rebaixamento, chega um cara que vai ferver o vestiário, ele só pensa nele. Boa sorte ao Grêmio, mas acho que neste ano não escapa”.

Mano venceu duas Copas do Brasil e dois Campeonatos Mineiros na longa passagem de 235 partidas pelo Cruzeiro. Ele esteve à frente da equipe mineira em 2015 e entre 2016 e 2019.

Nesse período, o treinador se tornou uma figura marcante do Cruzeiro. Além dos títulos, o gaúcho conseguiu imprimir um estilo de jogo que sempre dividiu opiniões entre os torcedores do clube.

Apesar da fama de ‘retranqueiro’ e das diversas vitórias conquistadas ‘no sufoco’, Mano levou o Cruzeiro a um feito inédito na história da Copa do Brasil: o time celeste de 2017 e 2018 é o único a vencer duas edições seguidas do torneio mata-mata. Os troféus vieram em finais contra Flamengo e Corinthians, respectivamente.

Saída conturbada antes de rebaixamento do Cruzeiro

Mano Menezes deixou o Cruzeiro em agosto de 2019, após perder por 1 a 0 para o Internacional, no Mineirão, no duelo de ida das semifinais da Copa do Brasil. O retrospecto celeste naquela altura da temporada era de apenas uma vitória nos 18 jogos.

Na sequência, a Raposa contratou Rogério Ceni para a vaga. Antes do campeonato acabar, ele também sairia e mais dois profissionais ocupariam o cargo de técnico do Cruzeiro.

Os diversos problemas dentro de campo, somados às investigações policiais por casos de corrupção e salários atrasados, resultaram no rebaixamento da equipe estrelada à Série B do Campeonato Brasileiro.

Mano treinou o Cruzeiro em 13 partidas naquela edição do Brasileirão: sete derrotas, cinco empates e duas vitórias. Aproveitamento total de 25,6%.

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