CRUZEIRO

Cruzeiro aumentou receitas com bilheteria em 78%; veja valores

Em 2024, Cruzeiro faturou R$ 51 milhões com bilheteria, mais que o dobro do valor registrado no mesmo período do ano anterior

O Cruzeiro divulgou, nessa quarta-feira (23/4), os demonstrativos financeiros referentes ao exercício fiscal encerrado em dezembro de 2024. Chama a atenção o aumento de receitas com bilheteria, que ultrapassou 78% em relação a 2023.

Entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2023, o Cruzeiro embolsou R$ 28,6 milhões com venda de ingressos. Em 2024, no mesmo período, o ganho com bilheteria chegou a R$ 51 milhões, aumento significativo de 78,4%.

Em 19 jogos no Campeonato Brasileiro masculino, o clube garantiu R$ 24,4 milhões. Em 13 partidas pelo Campeonato Brasileiro feminino, o saldo foi de R$ 11 mil. Os cinco compromissos em casa pelo Campeonato Mineiro corresponderam a R$ 10,5 milhões. Já os sete duelos pela Copa Sul-Americana renderam aos cofres celestes R$ 14 milhões.

A Raposa não mandou confrontos pela Copa do Brasil, já que foi eliminada ainda na primeira fase ao perder para o Sousa-PB por 2 a 0.

Outros valores contribuíram para receita operacional líquida positiva (de R$ 207,683 milhões para R$ 282,713 milhões): programa sócio-torcedor (de R$ 30,045 milhões para R$ 32,439 milhões), patrocínio e publicidade (de R$ 48,580 milhões para R$ 57,860 milhões), direitos de transmissão fixos e premiações por performance (de R$ 101,728 milhões para R$ 138,072 milhões), mecanismo de solidariedade e outros (de R$ 3,905 para R$ 10,866 milhões), receitas com royalties e licenciamento (de R$ 11,813 milhões para R$ 15,365 milhões) e outros (de R$ R$ 865 mil para R$ 1,920 milhão).

Demonstrativo financeiro do Cruzeiro

Segundo o balanço financeiro, em 2024, o Cruzeiro teve uma receita operacional líquida de R$ 282,713 milhões. Ao mesmo tempo, cresceu as despesas para R$ 395,089 milhões. Com isso, o prejuízo calculado é de R$ 169,908 milhões.

Ainda, o patrimônio líquido da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) subiu de R$ 347 milhões para R$ 363 milhões ao fim do último ano. Simultaneamente, o passivo do clube também cresceu, passando de R$ 903 milhões para R$ 1,3 bilhão.

Já a dívida da SAF, constituída principalmente pela recuperação judicial da associação civil, é calculada em torno de R$ 981 milhões.

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