CRUZEIRO

Pedrinho relembra aproximação com Cruzeiro e diz quem lhe abriu as portas

Pedro Lourenço adquiriu 90% das ações da SAF do Cruzeiro em abril de 2024, mas antes disso já fazia investimentos no clube

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Há pouco mais de um ano, Pedro Lourenço detém 90% das ações da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Cruzeiro. Sem a intenção de se tornar sócio majoritário, chegou ao clube ‘de mansinho’ e relembrou a aproximação com a Raposa e o principal responsável por lhe abrir as portas.

Em entrevista à Revista Mineirão, Pedro Lourenço explicou que, quando trabalhava em um supermercado com os irmãos, criou uma relação com César Masci. Pouco depois, em 1991, ele assumiu a presidência do Cruzeiro e permaneceu até 1994.

“Comecei a aproximar do Cruzeiro na gestão de César Masci. Eu e meus irmão trabalhávamos em uma rede de supermercados. O César tinha uma fábrica de linguiças e nos vendia o produto. Depois que ele virou presidente, ele dava ingressos para a gente ir aos jogos e ao clube. E foi enraizando”

Pedro Lourenço, sócio majoritário da SAF do Cruzeiro

Na sequência, o empresário explicou que passou a investir no Cruzeiro na segunda gestão de Zezé Perrella, entre 2009 e 2011. Pedro Lourenço detalhou que contribuía com quantias relevantes, mas que nunca recebia: “Você ajudava a comprar 5%, 20%, 50%, mas quando eles vendiam, nunca me pagavam (risos). Ah, vou dar parte (dos direitos econômicos) do outro’, e daí pulava para outro”.

O mandatário do Cruzeiro já contribuiu para o clube em diversos momento e de diferentes formas. Em entrevista ao No Ataque, Bárbara Fonseca, diretora de futebol feminino, detalhou que recebeu vencimentos diretamente do bolso de Pedro Lourenço: “Mesmo antes, quando era só patrocinador, percebia que o problema era investimento. Várias vezes nos anos de crise do Cruzeiro o meu salário foi pago por ele, os salários do futebol feminino eram bancados por ele”.

Contratações do Cruzeiro masculino na ‘era Pedrinho’

Desde que Pedro Lourenço comprou de Ronaldo Fenômeno as ações do Cruzeiro, o clube buscou 21 jogadores no mercado de transferências.

Em junho de 2024, o Cruzeiro contratou o goleiro Cássio (sem custo); o zagueiro Jonathan Jesus (R$ 8,25 milhões por 90%); os volantes Matheus Henrique (R$ 34,9 milhões a R$ 49,4 milhões), Walace (R$ 34,9 milhões a R$ 40,7 milhões) e Fabrício Peralta (R$ 16 milhões por 60%); e os atacantes Kaio Jorge (R$ 23 milhões a R$ 41,5 milhões) e Lautaro Díaz (R$ 16 milhões). Posteriormente, o clube estrelado exerceu o direito de compras do meio-campista Matheus Pereira (R$ 34,5 milhões) e do zagueiro João Marcelo (R$ 6 milhões).

No início de 2025, sem ter tido os resultados esportivos esperados na temporada anterior, o Cruzeiro fechou vínculo com o zagueiro Fabrício Bruno (R$ 43,7 milhões); o volante Christian (R$ 18 milhões); os meio-campistas Eduardo (sem custos) e Rodriguinho (sem custos); e os atacantes Gabi (sem custos), Dudu (sem custos) e Bolasie (sem custos). Nessa leva, chegaram a Belo Horizonte por empréstimo o lateral-direito Fagner e o atacante Marquinhos.

Posteriormente, a Raposa selou a compra do zagueiro Villalba (cerca de R$ 5 milhões), o empréstimo do também zagueiro Mateo Gamarra e a contratação do atacante Wanderson (abater dívida com o Internacional). Marquinhos, que chegou a Belo Horizonte em janeiro, teve os direitos econômicos adquiridos pela gestão celeste.

Contratações do Cruzeiro feminino na ‘era Pedrinho’

No início de 2025, o Cruzeiro reformulou a equipe feminina. O aumento no investimento deu resultado, e as Cabulosas subiram de patamar no cenário nacional ao encerrarem a primeira fase do Campeonato Brasileiro em primeiro lugar.

Para a temporada, a Raposa contratou a goleira Leilane, as zagueiras Isa Haas e Layza, as laterais-direita Isabela Chagas e Letícia Alves, as volantes Tauane Zóio e Lorena Bedoya, as meio-campistas Gabriela Rodríguez, Patrícia Sochor e Pri Back, as meia-atacantes Lady Andrade e Gisseli e a atacante Letícia Ferreira.

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