CRUZEIRO

Ídolo do Cruzeiro recebe homenagens na Toca da Raposa 1

Wilson Piazza, 'eterno capitão' do Cruzeiro, agora dá nome a um dos campos da Toca da Raposa 1, em Belo Horizonte

Como forma de homenagem, o Cruzeiro deu a um dos campos da Toca da Raposa 1 o nome de Wilson Piazza. O evento, que contou com a presença do ‘eterno capitão’, ocorreu na tarde desta segunda-feira (30/6). Aos 82 anos, o ídolo celeste também recebeu presentes das mãos de dirigentes do clube.

Segundo o Cruzeiro, é a oportunidade de “simbolizar o legado deste ídolo que tem o nome marcado nas páginas heroicas e imortais do clube”.

Pedro Júnior, vice-presidente do Cruzeiro, Adilson Batista, diretor das categorias de base, e Leonardo Jardim, técnico do profissional, entregaram a Piazza uma placa comemorativa e as novas camisas azul e branca personalizadas com seu nome e o número 5.

“Ao eterno capitão, nossa imensa gratidão pela sua trajetória e o importante legado deixado na vitoriosa história do Cruzeiro. Em todos os anos vestindo a camisa celeste, atuou com liderança, paixão e dedicação ao Cruzeiro, escrevendo uma história que estará para sempre em nossa páginas heroicas e imortais. Com profunda admiração e respeito, Cruzeiro Esporte Clube”, diz a placa.

Piazza se retirou dos gramados em 29 de junho de 1977. Os 566 jogos, 42 gols marcados e diversos títulos (entre os principais estão a Copa Libertadores de 1976 e o Campeonato Brasileiro de 1966) pela Raposa também lhe renderam espaço no mural de ídolos construído na Toca da Raposa 2.

Piazza no Cruzeiro

Natural de Ribeirão das Neves, Piazza assinou com o Cruzeiro em 1964 – antes, havia passado por Estrela e Renascença. Em 1965, levantou a taça do Campeonato Mineiro, o primeiro título do Mineirão, inaugurado em setembro daquele ano.

Em 1966, o volante recebeu a dura missão de marcar Pelé. Também graças ao desempenho de Piazza, o Cruzeiro bateu o Santos e se sagrou campeão da Taça Brasil.

Nos anos seguintes, acumulou convocações para a Seleção Brasileira e defendeu a amarelinha nas Copas do Mundo de 1970 – ano do tri – e 1974.

Em 1976, Piazza liderou o Cruzeiro na conquista da Libertadores. Lesão no púbis diminuiu as aparições do capitão, que deixou os gramados em 1977.

Além da Libertadores, do Brasileiro e do Mineiro de 65, Piazza conquistou a Taça Minas Gerais em 1973 e outros nove Estaduais (1966, 1967, 1968, 1969, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1977).

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