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Cruzeiro x Juventude teve estreia de Edilson Capetinha e ‘zebra’ na Tríplice Coroa

Cruzeiro e Juventude se enfrentam pela 28ª vez neste domingo (20/7), no Mineirão, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro

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Cruzeiro e Juventude medem forças pela 28ª vez neste domingo (20/7), às 16h, no Mineirão, em Belo Horizonte, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. O confronto coloca frente a frente equipes em situações opostas. A Raposa é líder da Série A, com 30 pontos em 14 jogos (9 vitórias, 3 empates e 2 derrotas). O clube gaúcho está em 18º, com 11 pontos em 12 partidas.

Segundo o site Cruzeiropedia, o Cruzeiro ganhou 14 vezes do Juventude, empatou seis e perdeu sete, com 36 gols marcados e 18 sofridos. O primeiro embate aconteceu em 20 de agosto de 1995. Diante de 12.842 torcedores no Independência, em BH, as equipes ficaram no 0 a 0 pelo Brasileirão.

A estreia de Edílson ‘Capetinha

Uma das partidas mais marcantes foi pela Copa Sul-Minas, em 26 de janeiro de 2002. Era a estreia de Edílson “Capetinha”, personagem folclórico do futebol brasileiro entre as décadas de 1990 e os anos 2000. Polêmico, divertido, irreverente e habilidoso, ele vestiu a camisa 22 em sua passagem pelo Cruzeiro e atraiu 26 mil torcedores ao Mineirão diante do Juventude.

Edilson carrega bandeira do Cruzeiro em jogo contra o Juventude - (foto: Auremar de Castro/Estado de Minas - 26/01/2002)
Edilson carrega bandeira do Cruzeiro em jogo contra o Juventude(foto: Auremar de Castro/Estado de Minas – 26/01/2002)

Aos 16 minutos do primeiro tempo, o lateral-direito Maicon recebeu assistência de Vander, driblou o goleiro Diego e abriu o placar para a Raposa. Todavia, a torcida cruzeirense queria ver o gol de Edílson. A chance veio aos cinco minutos da etapa final, quando o Capetinha sofreu pênalti. Mesmo cobrando para fora, o atacante foi aplaudido pelo público.

Jefferson; Maicon, Cris, Luisão e Sorín; Augusto Recife, Ricardinho, Vander e Lúcio (Marcelo Batatais, aos 23 do 2T); Edílson e Jussiê (Jorge Wagner, aos 18 do 2T). Técnico: Marco Aurélio.

Escalação do Cruzeiro na vitória por 1 a 0 sobre o Juventude na Sul-Minas de 2002

Contratado por empréstimo do Flamengo por R$ 700 mil (R$ 2,7 milhões em valores atuais), Edílson se saiu bem nos cinco meses pelo Cruzeiro e se sagrou campeão da Copa Sul-Minas, torneio interestadual com clubes de Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Ao todo, o “Capetinha” disputou 15 jogos e marcou 11 gols, desempenho que lhe rendeu a convocação para representar o Brasil na campanha do penta na Copa do Mundo de 2002.

Edilson em ação pelo Cruzeiro na final da Copa Sul-Minas de 2002, contra o Athletico-PR, no Mineirão - (foto: Paulo Filgueiras/EM - 12/05/2002)
Edilson em ação pelo Cruzeiro na final da Copa Sul-Minas de 2002, contra o Athletico-PR, no Mineirão(foto: Paulo Filgueiras/EM – 12/05/2002)

Após o Mundial, Edílson não retornou à Toca. O atacante permaneceu no Japão, uma das sedes da Copa do Mundo, para defender o Kashiwa Reysol. O valor de US$ 1 milhão da transferência (R$ 2,85 milhões na cotação da época) foi dividido igualmente entre Cruzeiro e Flamengo. Corrigido para 2025, o montante equivale a mais de R$ 11 milhões.

Números de Edílson no Cruzeiro

  • Copa Sul-Minas: 13 jogos e 10 gols
  • Copa do Brasil: 2 jogos e 1 gol

A ‘zebra’ na Tríplice Coroa

O ano de 2003 ficou marcado na história do Cruzeiro pela Tríplice Coroa – junção dos títulos do Mineiro, da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro. Em 73 jogos, a Raposa venceu 52, empatou 13 e perdeu oito, com 179 gols feitos e 70 sofridos.

As oito derrotas da equipe treinada por Vanderlei Luxemburgo foram na Série A. Somente uma ocorreu no Mineirão. O adversário? Juventude. A “zebra” do dia 19 de outubro de 2003 (domingo) valeu pela 37ª rodada da competição.

Alex, camisa 10 do Cruzeiro, é marcado por jogadores do Juventude - (foto: Cesar Tropia /Estado de Minas - 19/10/2003)
Alex, camisa 10 do Cruzeiro, é marcado por jogadores do Juventude(foto: Cesar Tropia /Estado de Minas – 19/10/2003)

O Cruzeiro estava invicto há um ano como mandante e tinha 12 pontos à frente do Santos, segundo da Série A (76 a 64). Aos 32 minutos, Felipe Melo tocou para Maurinho, que carregou a bola até a área e chutou forte por cima do goleiro Márcio: 1 a 0.

Entretanto, o Juventude empatou pouco depois, aos 35 do primeiro tempo, em cabeceio do zagueiro Neto: 1 a 1. E virou no segundo tempo, aos 40 minutos, quando Geufer fez o pivô, rolou para trás, e Léo Inácio bateu de três dedos, com muito efeito, no canto esquerdo de Gomes: 2 a 1.

Como também foi superado pelo Internacional por 1 a 0, no Beira-Rio, na 38ª rodada do Brasileirão, o Cruzeiro viu o Santos encurtar a diferença para seis pontos. Tudo não passou de um susto, pois o time celeste emplacou oito vitórias na reta final e atingiu 100 pontos em 46 jogos. Já o Peixe alcançou 89 e permaneceu em segundo.

Os duelos recentes

O Cruzeiro levou a melhor sobre o Juventude nos duelos mais recentes. No Campeonato Brasileiro de 2024, o time mineiro ganhou tanto em Belo Horizonte quanto em Caxias do Sul (RS).

No Mineirão, William e Dinenno fizeram os gols do triunfo celeste por 2 a 0, na 19ª rodada da Série A. Já no Alfredo Jaconi, pelo último compromisso da competição, o tento cruzeirense foi anotado pelo prata da casa Tevis.

Tevis Gabriel, jogador do Cruzeiro - (foto: Reprodução/Twitter/Cruzeiro)
Tevis Gabriel comemora primeiro gol profissional com a camisa do Cruzeiro diante do Juventude, na última rodada do Brasileiro de 2024(foto: Reprodução/Twitter/Cruzeiro)

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