O diretor de futebol do Cruzeiro, Paulo Pelaipe, esclareceu o papel do técnico Leonardo Jardim no processo de contratação de reforços. Em entrevista ao canal BandSports, o dirigente explicou que o treinador é uma parte fundamental, mas a decisão final é coletiva e envolve a diretoria e os donos da SAF.
“O Leonardo Jardim é um profissional qualificado, tem uma participação muito importante nesta estrutura do Cruzeiro, é o comandante do vestiário, comanda toda parte de preparação física, de fisiologia, nós temos a parte executiva, que eu cuido, e temos o presidente Pedro Junio e o dono, que é o Pedro Lourenço”, disse.
Pelaipe ressaltou que a opinião do treinador é indispensável na avaliação de novos nomes. “Nós temos profissionais em cada área, trouxemos um coordenador de scouting, o Joaquim Pinto, que trabalhou por 15 anos no Benfica. Nenhuma contratação no Cruzeiro é feita sem passar pelo aval do ‘mister’ Leonardo Jardim. Ele é ouvido, o dono é ouvido, eu sou ouvido, o presidente é ouvido”, afirmou.
A função de Jardim, segundo o diretor, é técnica. “O treinador é ouvido na parte técnica, na parte de como o jogador pode contribuir dentro da organização da equipe. O presidente e o dono da SAF são ouvidos em relação aos valores e salários. É assim que nós estamos trabalhando”, explicou.
Sobre as contratações nesta janela, Pelaipe reforçou a cautela do clube. “É uma janela difícil, de muito investimento de alguns clubes. O Cruzeiro vai se reforçar em uma ou duas posições, mas com cautela, pés no chão e dentro da nossa realidade financeira. O Cruzeiro não vai fazer loucura financeira para fazer contratações”.
Quais nomes estavam na mira do Cruzeiro?
Em entrevista coletiva, o técnico Leonardo Jardim revelou que o Cruzeiro tentou contratar o atacante Matheus Gonçalves, do Flamengo, e o meia Álvaro Montoro, do Botafogo.
“Vocês sabem alguns jogadores que tentamos trazer. Posso falar, porque o presidente já falou… O Montoro, o (Matheus) Gonçalves, esses jogadores. É esse o perfil que precisamos, jogadores com capacidade de jogar em espaços curtos”, explicou Jardim.
