O jornalista Mauro Cezar Pereira não poupou críticas ao atacante Gabriel Barbosa após a derrota do Cruzeiro para o Santos por 2 a 1, no último domingo (10/8), no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro. O comentarista afirmou que a estrela celeste, que recebe um dos maiores salários do Brasil, tem decepcionado nos últimos anos e se acostumou com o banco de reservas.
“Ele foi enaltecido no jogo contra o Juventude, que é a pior defesa do campeonato, ontem ele foi entrar para tentar resolver, mas não acrescenta nada. Porque o Cruzeiro, com o Alexandre Mattos, contratou o Gabriel a peso de ouro, com salários, luvas, etc. E ele não decide nada”, disse Mauro, durante o programa Posse de Bola, do Canal UOL.
“Entrou aos 35 minutos, até se esforçou, correu, se movimentou. Mas foi quando o Leonardo Jardim abriu o time. Então, entra também aqui a crítica ao técnico. Ele colocou o Gabriel porque é uma grife, parece que tem que colocar. Mas o Gabriel não muda jogo. Pode ser que amanhã até ele mude, mas ele está adaptadíssimo ao banco de reservas. Ele está no banco há três temporadas. É verdade, é fato e continua lá”, acrescentou.
Gabigol chegou ao Cruzeiro no início desta temporada. Ao todo, disputou 30 jogos e colaborou com 11 gols e quatro assistências.
Tietagem a Neymar
Aproveitando o gancho, Mauro Cezar também criticou duramente a postura de jogadores adversários que, segundo ele, reverenciam o craque Neymar antes ou depois das partidas. Ele classificou o comportamento como “patético”, citando o jogo entre Flamengo e Santos como um exemplo claro.
“Esse negócio do Neymar com os jogadores adversários, cabe ao técnico, antes do jogo, dar um grande esporro, falar: ‘eu não quero essa gracinha aqui’. Se alguém é fã do cara, vai lá, manda o WhatsApp. ‘Agora, no jogo não tem esse negócio, eu não vou aceitar’. Tem que cobrar, gente. O jogo do Flamengo foi uma vergonha. (…) O Santos se mobilizou para aquele jogo, jogou defensivamente, o Neymar fez o gol, e os caras estavam reverenciando o Neymar. Uma vergonha, uma coisa patética. E agora aconteceu algo parecido, não na mesma escala, mas parecido”.
