A confirmação da saída de Leonardo Jardim do comando técnico do Cruzeiro, oficializada na manhã desta segunda-feira (15/12), cruzou o Atlântico rapidamente. A decisão do treinador de interromper o trabalho na Toca da Raposa II foi manchete nos principais jornais esportivos de Portugal, terra natal do comandante.
Os diários Record, A Bola e O Jogo trataram o assunto com destaque. As páginas, inclusive, já especularam sobre os próximos passos do Cruzeiro no mercado, com nomes de peso sendo ventilados para a vaga.
O jornal Record deu ênfase aos bastidores que precederam o anúncio. A publicação destacou que, embora a decisão já estivesse tomada, havia uma última esperança de reviravolta atrelada ao desempenho em campo.
O diário ressaltou a reunião de Jardim com o Cruzeiro, citando que havia a expectativa de que o treinador pudesse mudar de ideia e ficar no clube caso a equipa conquistasse a Copa do Brasil. Com a queda nos pênaltis para o Corinthians, o jornal pontuou que a saída se tornou inevitável.
Sucessores na mira: Tite e Artur Jorge
Já o jornal A Bola focou na questão contratual e na sucessão. A publicação lembrou que Jardim tinha vínculo até o fim de 2026, mas que a ruptura foi antecipada. O ponto alto da cobertura do A Bola foi a menção aos alvos do Cruzeiro para a próxima temporada.
O jornal destacou que entre os nomes avançados na imprensa brasileira para a sucessão encontram-se Tite e Artur Jorge, destacando, porém, que o ex-treinador da Seleção Brasileira seria o “preferido da estrutura” da Raposa neste momento.
Artur Jorge, compatriota de Jardim, é outro nome que ganha força no noticiário luso.
Decisão pessoal
Por fim, o diário O Jogo adotou um tom mais sóbrio, reproduzindo a nota oficial do Cruzeiro e a gratidão expressa pelo clube aos profissionais da comissão técnica – os auxiliares José Barros, Antonio Vieira e Diogo Dias também deixam Belo Horizonte.
O jornal reforçou que a interrupção do trabalho foi uma escolha do próprio técnico. “Numa reunião, onde esteve o presidente Pedro Lourenço, terá manifestado o desejo de não treinar em 2026, sendo esta uma decisão pessoal”, escreveu a publicação.