Na disputa da Série C do Campeonato Brasileiro, o Confiança aposta em dois velhos conhecidos do Cruzeiro rumo ao acesso: o volante Bruno Silva e o atacante Sassá. A dupla, protagonista de polêmicas, levantou a taça da Copa do Brasil e do Campeonato Mineiro pela Raposa em 2018 – o centroavante ainda conquistou o Estadual em 2019 e a Recopa Mineira em 2023.
O Confiança anunciou a contratação de Sassá em 8 de dezembro. Indicado pelo técnico técnico Luizinho Vieira, o atacante fecha com o time sergipano com o status de um dos principais reforços. No dia seguinte, o clube comunicou a chegada de Bruno Silva, quem colecionou dois acessos consecutivos à Segunda Divisão (com Remo e São Bernardo, em 2024 e 2025, respectivamente).
Sassá rendeu no Cruzeiro?
Destaque no Botafogo, clube que o revelou, Sassá assinou com o Cruzeiro em 2017. Com a bola no pé, não conseguiu ser protagonista e teve passagem irregular, apesar das conquistas detalhadas no início da reportagem. Em duas passagens (entre 2017 e 2019, ano do fatídico rebaixamento, e 2020), marcou 20 gols e distribuiu uma assistência em 92 jogos.
Agora, quando o tema é extracampo, o nome de Sassá ocupa espaço no imaginário dos torcedores cruzeirenses. Na semifinal da Copa do Brasil de 2018, contra o Palmeiras, o centroavante aplicou um soco no lateral-direito Mayke, cria da Raposa. Na época, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) aplicou pena de oito jogos de suspensão, e o atacante perdeu a final do torneio.
Em 2019, ano em que o Cruzeiro caiu para a Segunda Divisão, outra polêmica envolvendo Sassá. Antes do fim do Brasileiro, em novembro, o centroavante foi flagrado em festa por integrantes da torcida organizada Pavilhão Independente, o que não agradou os adeptos celestes devido ao momento do time.
E Bruno Silva?
A passagem de Bruno Silva foi bem menos extensa: durou apenas um ano. O volante se transferiu ao Cruzeiro em alta por causa da temporada no Botafogo. Entretanto, não rendeu como esperado pela torcida. Reserva, não conquistou a sequência que desejava e viu o contrato de três anos ser rompido, o que gerou multa milionária ao clube estrelado.
Dali em diante, Bruno Silva passou por nove times em sete temporadas. O trabalho mais longevo foi no Avaí, clube no qual permaneceu por três temporadas. Recentemente, em agosto de 2025, a ex-mulher do jogador o acusou de traições e agressões.