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Atlético e Cruzeiro lamentam morte de Benito Fantoni, ex-zagueiro

Benito Fantoni, ex-zagueiro, conquistou títulos do Campeonato Mineiro por Atlético e Cruzeiro

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Atlético e Cruzeiro utilizaram as redes sociais para lamentar a morte de Benito Fantoni. O ex-zagueiro morreu nesta sexta-feira (26/12), aos 94 anos. Ele convivia com Alzheimer e enfrentava problemas de saúde há algum tempo.

“O Galo lamenta o falecimento de Benito Fantoni, zagueiro que representou as nossas cores entre 1956 e 1960. Pelo Galo, o jogador disputou 185 partidas e conquistou dois Estaduais. Desejamos força aos amigos e familiares”, escreveu o alvinegro.

“O Cruzeiro Esporte Clube lamenta profundamente o falecimento de Benito Fantoni. Bicampeão Mineiro com a camisa do Cabuloso na década de 1960, o ex-zagueiro teve uma vida ligada à nossa história desde o início, pois era filho de João Fantoni, o Ninão, autor de 168 gols com a camisa azul celeste nas décadas de 1920 e 1930. Nossas sinceras condolências aos familiares e amigos”, publicou o clube estrelado.

O velório do ex-jogador está marcado para este sábado (27/12), a partir das 8, na capela 6 do Cemitério Parque da Colina, em Belo Horizonte. O enterro está previso para as 11h.

Trajetória de Benito Fantoni

Benito nasceu em Roma, na Itália, em 3 de junho de 1931. Filho de Ninão e sobrinho de Niginho, dois ídolos do Palestra Itália, ele iniciou a carreira na base da Raposa em 1949. Após prestar serviço militar, teve uma passagem pelo futebol da Venezuela, defendendo o Universidad de Caracas.

De volta ao Brasil, atuou pelo Vasco entre 1953 e 1954. Vestiu a camisa do Canto do Rio no ano seguinte. Entre 1956 e 1960, Benito defendeu o Atlético em 185 partidas, marcando um gol e conquistando o bicampeonato mineiro (1956 e 1958).

Em 1960, Benito trocou os rivais mineiros, retornando ao Cruzeiro. No clube de coração da família, fez parte do elenco que levantou os troféus estaduais de 1960 e 1961.

O defensor encerrou a carreira no Renascença, em 1965. Após a aposentadoria dos gramados, dedicou-se às funções de auxiliar e treinador. Fora do futebol, trabalhou durante 28 anos na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

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