Bruno Henrique, do Flamengo, alega inocência no caso de suspeita de manipulações de cartões na partida entre Flamengo e Santos, no Campeonato Brasileiro da última temporada. O jogador chegou a passar por uma investigação do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), onde a defesa do atleta conseguiu manifestar sua argumentação.
Portanto, na defesa do atacante, um dos argumentos é o tempo em que o jogador levou o cartão amarelo. Na partida, ele recebeu o cartão aos 50 minutos do segundo tempo, por uma falta em Soteldo, quando o Rubro-Negro perdia por 2 a 1. Depois, ele reclamou do cartão com o árbitro Rafael Klein e assim, foi expulso.
“Chamaria a atenção a frieza da qual o atleta teria que dispor para aguardar os acréscimos do segundo tempo para perpetrar a ilegalidade pretendida, inclusive correndo o risco de que a partida fosse encerrada antes de ter consumado o ato”, argumentou a defesa do jogador.
Dessa forma, a defesa de Bruno Henrique alegou que ele quis apenas disputar o lance, “se lançando em direção à bola, com o único objetivo de recuperá-la atingindo acidentalmente, em seguida, o atleta adversário”.
Além disso, a defesa utilizou outro argumento: que o jogador estava pendurado com dois cartões amarelos na partida contra o Peixe. Duas rodadas depois, o Flamengo enfrentaria o Palmeiras, no Maracanã. A partida entre os jogos era contra o Fortaleza. Na época, tanto o Rubro-Negro quanto o Verdão brigavam, portanto, pelo título do Campeonato Brasileiro. Vale ressaltar que a investigação do STJD foi arquivada.
Na manhã desta terça-feira (5/11), Bruno Henrique foi alvo de uma investigação da Polícia Federal em caso de manipulação de resultados. Apesar da investigação, o jogador está à disposição do técnico Filipe Luís para a partida contra o Cruzeiro pelo Brasileiro.