FUTEBOL NACIONAL

Flamengo pode fazer oferta milionária a atacante que disputa o Mundial

Jogador sérvio está avaliado em 35 milhões de euros — o equivalente a aproximadamente R$ 221 milhões na cotação atual

Mesmo com um elenco ofensivo recheado, o Flamengo segue avaliando possibilidades no mercado. Durante a disputa do Mundial de Clubes, o diretor técnico José Boto revelou publicamente um desejo ousado: contratar o atacante sérvio Dusan Vlahovic, da Juventus. A afirmação foi feita em entrevista ao jornal italiano Gazzetta dello Sport e trouxe à tona a ambição do clube em elevar ainda mais o nível técnico da equipe.

A fala de Boto ocorreu em meio às movimentações do Flamengo na janela de transferências do meio do ano. “Para o que precisamos agora, eu pensaria em Vlahovic. Nosso problema não seria dinheiro, mas convencer esses grandes nomes a virem para o Brasil. No futebol, nunca diga nunca”, declarou o dirigente, reconhecendo que o principal entrave para uma possível negociação seria o interesse do atleta em permanecer no futebol europeu.

Segundo estimativa do site Transfermarkt, o atacante está avaliado em 35 milhões de euros — o equivalente a aproximadamente R$ 221 milhões na cotação atual.

Aliás, a avaliação positiva do centroavante sérvio se baseia também nos números recentes. Na temporada anterior, Vlahovic disputou 48 partidas pela Juventus, marcou 16 gols e deu sete assistências — ou seja, participou diretamente de 23 gols. No Mundial, o jogador já entrou em campo, embora com atuação discreta: foram apenas 19 minutos na estreia da equipe italiana.

Enquanto cogita grandes nomes para reforçar o grupo comandado por Filipe Luís, o clube carioca também lida com o assédio europeu sobre seus talentos. Um dos nomes mais observados é o do lateral-direito Wesley. Procurado por clubes como Juventus, Roma e Chelsea, o jovem de 21 anos recebeu sondagens informais durante o Mundial, inclusive no estádio Lincoln Field, minutos após a vitória do Flamengo sobre o time inglês.

“Oficialmente não há nada com a Itália. Talvez extraoficialmente. Mas 20 milhões de euros não são suficientes. Pelo que ouvi, para comprá-lo, pelo menos 30 milhões”, afirmou Boto.

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