![Casagrande durante o programa Cartão Vermelho, do UOL (foto: Reprodução)](https://noataque.com.br/wp-content/uploads/2023/07/FotoJet-4-2-570x321.jpg)
O comentarista Casagrande reagiu à escolha da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por Fernando Diniz como técnico interino do Brasil até a chegada de Carlo Ancelotti, que deve ocorrer em julho de 2024. O ex-atacante da Seleção Brasileira discorda da contratação e falou sobre o treinador do Fluminense.
Durante o programa Cartão Vermelho do UOL, nesta terça-feira (4/7), Casagrande refletiu sobre o acordo entre Diniz, Seleção Brasileira e o time carioca, que seguirá com o treinador – ele dividirá funções.
“[Diniz] vai arrumar um problema desnecessário. Inevitavelmente, vai ter esse problema da convocação, mesmo que ele faça honestamente, mesmo que ele escolha os jogadores aqui no Brasil tentando não prejudicar ninguém, o time que perder na volta da Data Fifa vai cair em cima do Diniz. Então acho que uma situação desnecessária”.
Casagrande, ex-centroavante
Além disso, o comentarista elogiou o treinador Fernando Diniz, mas deixou claro que os trabalhos dele perdem força. Casagrande citou o atual momento do Fluminense para consolidar a opinião sobre o técnico.
“Segundo, o Diniz tem prazo de validade, sempre. Gosto do trabalho dele, o time joga bem, mas quando chega num ponto, acabou a validade. O Fluminense acabou a validade. Foi assim no São Paulo, no Athletico-PR, foi assim em todos os clubes dele. Isso não significa que ele seja incompetente. Eu gosto dele, mas o trabalho dele cai em determinado momento, e cai mesmo, despenca. Não é que fica oscilando”
Ruim para todos, segundo Casagrande
Casão também falou sobre o técnico dividir funções. O ex-atacante relembrou que Zagallo fez isso no século passado, mas que os tempos são diferentes e Diniz pode ter dificuldades.
“É o pior momento como escolha. Se você esperar o Ancelotti, tenta inventar alguma coisa que você não prejudique e coloque em conflito todos os clubes. Eu não acho, sinceramente, porque eu confio nas pessoas ou porque eu sou das antigas, já vi treinador trabalhar na Seleção Brasileira e dirigir clube, como Zagallo, mas hoje em dia não dá mais. Naquela época dava porque não tinha rede social, internet, nada, o cara convocava e não era pressionado”.
Casagrande, comentarista
Para finalizar a análise sobre a escolha da CBF, Casagrande concluiu que a escolha por Diniz por ruim para os três: o próprio treinador, Seleção Brasileira e Fluminense.
“Nesse caso de hoje, acho desnecessário, arriscado e não acho que vá fazer bem para a Seleção Brasileira, não vai fazer bem para a Seleção ter o Diniz ou qualquer outro treinador no clube e na seleção. Eu acho que vai ser ruim para os três, para o Diniz, que está num momento inseguro, para a seleção e para o Fluminense”