FUTEBOL INTERNACIONAL

Atacante de seleção faz dancinha de Trump para comemorar gol e se justifica; veja vídeo

Dancinha de Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, já foi reproduzida por atletas da NFL, do UFC e, agora, da seleção de futebol do país
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Assim que balançou as redes para abrir o placar da vitória por 4 a 2 dos Estados Unidos sobre a Jamaica, nessa segunda-feira (18/11), no Estádio Citypark, em St Louis, EUA, pelas quartas de final da Liga das Nações da Concacaf, o atacante Cristian Pulisic decidiu comemorar de forma polêmica: fez a “Trump Dance”, dancinha criada pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

O simples passo, que consiste em leve requebrado com movimentação dos punhos na altura da cintura, também foi reproduzido pelo meio-campista Mc Kennie e pelo atacante Ricardo Pepi, companheiros de Pulisic na seleção que se juntaram ao camisa 10 para comemorar o gol.

Pouco depois do final do jogo, o jogador do Milan, da Itália, foi questionado por repórteres sobre a dança, e se justificou, tentando afastar-se de polêmicas: “Não é uma dança política. Foi só por diversão. Vi um monte de gente fazer isso, inclusive na NFL. Espero que algumas pessoas tenham gostado, pelo menos”.

Dancinha de Trump invadiu o mundo do esporte

A escolha de Pulisic por comemorar o gol com o movimento “imortalizado” pelo presidente eleito é reflexo da “febre” da dança no mundo do esporte norte-americano.

Pelo menos cinco jogadores da NFL (National Football League), a principal liga de futebol americano do mundo, reproduziram a dancinha nesse domingo (17/11). Jon Jones, astro estadunidense do UFC (Ultimate Fightin Championship, ou Supremo Campeonato de Luta, em tradução literal), também aderiu ao passo após nocautear o compatriota Stipe Miocic no terceiro round de luta disputada no sábado (16/11).

Jon, inclusive, apontou para Trump após fazer a dança – o político estava do lado de fora do ringue do UFC 309, no Madison Square Garden, em Nova Iorque, ao lado do bilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), que liderará o Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos, e de Dana White, empresário mandatário do UFC.

Apoiador do presidente de extrema-direita, Jones ainda pegou o microfone para brincar com o público – “O que vocês acham da minha versão da dança do Donald Trump?”, perguntou – agradecer ao presidente pela presença, puxar grito de “USA” e dizer: “Tenho orgulho de ser um grande campeão americano. Tenho orgulho de ser um campeão americano cristão”.

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