Era inevitável. Ídolo do Palmeiras, o atacante Dudu falou sobre o clube nesta sexta-feira (3/1), durante a entrevista coletiva de apresentação ao Cruzeiro, na Toca da Raposa 2, em Belo Horizonte. Entre outros temas, mencionou a presidente e o técnico alviverdes, Leila Pereira e Abel Ferreira, respectivamente.
A declaração de Dudu sobre a mandatária palmeirense foi curta. O jogador foi questionado sobre por que a negociação em junho de 2024, que o levaria do Palmeiras ao Cruzeiro, melou. Ele, então, preferiu não entrar em detalhes e contemporizou uma entrevista de Leila ao SporTV na ocasião.
Naquele momento, em junho de 2024, a presidente disse que o ciclo de Dudu no clube havia se encerrado e que esperava que o atleta cumprisse a palavra de que se transferiria ao Cruzeiro.
A fala gerou grande repercussão. Mas, nesta sexta, enfim com a camisa celeste, Dudu preferiu não entrar em detalhes: “O que a presidente do Palmeiras (Leila Pereira) falou na época ficou para trás”, pontuou o jogador de 32 anos, multicampeão pelo time paulista.
Dudu fala de Abel Ferreira
Dudu também falou sobre o técnico português Abel Ferreira. O ponta disse que estava bem fisicamente no segundo semestre de 2024, após se recuperar de lesões no menisco e ruputra de ligamento cruzado anterior do joelho direito, sofridas em agosto de 2023.
Segundo o atacante, ele não jogou tanto na reta final do ano passado por escolha de Abel Ferreira. “Eu acho que não joguei lá por opção do treinador. Igual aqui (no Cruzeiro). Aqui, se eu não chegar, se eu não treinar, se eu não me dedicar, tem outros 26, 27 jogadores querendo jogar também”, declarou.
“Eu vou ter que treinar e trabalhar para poder jogar aqui. Penso desta forma. Você não vai jogar com nome. Não é porque é o Dudu que vai chegar aqui, colocar a camisa 7 e vai jogar. Vai ter que estar dentro de campo, no Mineirão jogando, mostrar por que é o Dudu e por que tem que estar jogando”, seguiu.
‘Não penso mais no Palmeiras’
Em outro momento, o atacante voltou a tocar no assunto e reforçou que estava apto a jogar mais em 2024. “Eu estava bem, estava treinando, estava bem fisicamente. Isso é opção do treinador. Todas as escolhas são do treinador, quem bota os 11 em campo para jogar é o treinador. Tanto que eu estava sempre no banco, e o treinador não optou por me colocar”, disse.
“Os motivos depois ele responde lá (risos). Eu tenho é que, como falei, não pensar mais. Não penso mais no Palmeiras. O negócio é daqui para frente, o negócio é o Cruzeiro. Não preciso mais ficar respondendo pergunta de Palmeiras. Hoje, sou jogador do Cruzeiro, respeito a camisa do Cruzeiro e vou respeitar a camisa do Cruzeiro até o último dia em que eu estiver vestindo”, completou.
