
Ex-goleiro de Palmeiras e Atlético, o agora comentarista Velloso falou sobre a situação do atacante Paulinho no alviverde paulista.
No final de 2024, o clube de São Paulo pagou 18 milhões de euros ao Galo, além de envolver o volante Patrick Silva e o meio-campista Gabriel Menino na negociação, para contar com Paulinho – na época lesionado.
Porém, o camisa 10 do Palmeiras tem sofrido com questões físicas. São apenas 301 minutos em campo com a camisa da equipe em 2025. São 11 partidas disputadas, um gol marcado e duas assistências distribuídas.
Velloso questionou a situação de Paulinho e destacou que o atleta não consegue se estabelecer como um titular do time treinado por Abel Ferreira.
“O que está acontecendo com o Paulinho? Não consegue jogar e ter uma sequência. Agora saiu uma notícia de que a lesão voltou a preocupar. Nesse final de semana, teve treinamento, e o Paulinho ficou na parte interna. Ou seja, fazendo fortalecimento. O Paulinho não está 100%”, disse no programa Fala Velloso.
O comentarista apontou a frustração diante do fato de que o jogador foi contratado visando encorpar o Palmeiras na Copa do Mundo de Clubes, que começa neste sábado (14/6).
“Que coisa! A contratação foi feita em função da reabilitação para o Mundial. O planejamento e a programação foram feitas também em função da recuperação do atleta para o Mundial. Faz mais de dois meses que o Paulinho está liberado, mas não consegue jogar”, adicionou.
O ex-goleiro comentou ainda o risco de o atacante precisar passar por novo procedimento cirúrgico: “O Paulinho segue com a possibilidade até de nova cirurgia, o que não seria legal. Mais um período afastado e mais uma cirurgia. Parece que a coisa não está totalmente sanada”.
Lesão de Paulinho
O camisa 10 teve edema ósseo na canela direita, que o fez conviver com dores em parte da temporada de 2024 no Atlético. Ele chegou a precisar recorrer a injeções para ter condições de jogo. A situação evoluiu para fratura por estresse.
No dia 4 de dezembro do ano passado, Paulinho passou por cirurgia para tratar a fratura por estresse na tíbia da perna direita.
A cirurgia ocorreu no Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte. O procedimento foi conduzido pelo especialista em trauma Bruno Fares; o diretor-médico do Atlético, Rodrigo Lasmar; e o ortopedista do clube, Otaviano Oliveira Júnior.