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Estado Islâmico planejou matar jogadores do Real Madrid e bombardear estádio, revela jornal

Integrantes da rede terrorista criaram conteúdos incentivando os ataques numa grande variedade de línguas, incluindo o espanhol
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O jornal espanhol El Confidencial revelou que a Guarda Civil do país desmantelou uma rede terrorista ligada ao Estado Islâmico que planejou matar jogadores do Real Madrid e bombardear o Estádio Santiago Bernabéu.

Conforme a publicação, nove pessoas foram presas na última semana em Salt (Girona), Algeciras (Cádiz), Anta (Almería) e Tenerife. Além da Guarda Civil da Espanha, a operação teve integrantes da Europol e do FBI.

Dezenas de servidores do Estado Islâmico e de entidades satélites – conhecidas como Terrorist Operated Websites ou TOW – foram retirados do ar para neutralizar a disseminação de propaganda terrorista na internet, especialmente na chamada dark web.

Os integrantes da rede terrorista criaram conteúdos incentivando os ataques numa grande variedade de línguas, incluindo o espanhol. A investigação começou em 2022, quando a Guardia Civil interveio numa outra operação de propaganda na Espanha e começou a rastrear a sua origem.

Ataque ao Real Madrid

De acordo com o El Confidencial, a rede ordenou aos seguidores que atacassem o transporte dos jogadores de futebol do Real Madrid e também dos torcedores. A publicação, no entanto, não esclareceu quando ocorreria o ataque.

Uma mensagem interceptada revela o diálogo de um terrorista. “Meu querido irmão. Espera num local próximo do ponto de chegada dos jogadores. Aponte para eles e para os torcedores”, determina a mensagem, que mostra um homem encapuzado apontando com uma arma para o ônibus do Real Madrid.

Outra mensagem mostrava o plano de um ataque ao Estádio Santiago Bernabéu. “Meu querido irmão de Al-Andalus. Um alvo muito valioso espera por você. Invade multidões, distrai a segurança com explosivos”, ordena o grupo terrorista.

A operação da Guarda Civil da Espanha contou também com a colaboração das autoridades da Holanda, Alemanha, França, Estónia, Roménia e Islândia.

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