RACISMO

Justiça concede liberdade provisória a jogadoras acusadas de racismo no Brasil

Atos racistas das jogadoras do River Plate ocorreram na sexta-feira (20/12), no duelo com o Grêmio, no Canindé, em São Paulo
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Nesta sexta-feira, o TJE-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) decretou liberdade provisória às atletas do River Plate Candela Agustina Díaz, Milagros Naiquen Díaz, Camila Ayelen Duarte e Juana Cangaro, acusadas de racismo. As jogadoras também foram punidos e terão que pagar uma indenização de R$ 25 mil à vítima.

De acordo com os advogados das atletas, Daniel Leon Bialski e Bruno Garcia Borragine, elas seguirão esperando o desfecho do inquérito policial.

Quem deu início a confusão foi Candela Agustina Díaz, que fez gestos de macaco em direção a um gandula após o gol de empate do Grêmio, marcado por Maria. Seis jogadoras do River Plate foram expulsas e, pelo fato do time argentino não ter atletas suficientes para jogar, a partida foi encerrada no intervalo.

Após o ocorrido, a organização da Brasil Ladies Cup aplicou pena máxima prevista no artigo 26 do regulamento da competição ao River Plate. Desta forma, o clube de Buenos Aires foi eliminado da edição 2024 e suspenso do evento por dois anos.

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