
Jorge Iggor, jornalista da TNT Sports, rebateu as críticas do comentarista Mauro Cezar sobre a transmissão da apresentação de Neymar no Santos na última sexta-feira (31/1).
Durante a cobertura do canal, o narrador se emocionou com o evento. Mauro criticou, sem mencionar nomes, a postura do apresentador e afirmou que a atitude foi anti-profissional.
Jorge se pronunciou com um vídeo no YouTube, retrucou as falas de Cezar e, também sem citar nomes, “alfinetou” o jornalista.
“Estou cansando de pilantragem e hipocrisia em rede social. Ainda vende muito. O pilantra ainda se dá muito bem na rede social, mas cada vez mais o pilantra é confrontado com as suas próprias incoerências. Está por aí. É todo dia. Eu fico muito feliz de estar do outro lado. O pilantra não se emociona ou acha válida apenas a emoção que o interesse? Problema dele. Eu acho que futebol é emoção e eu pauto meu trabalho dessa forma”, afirmou Iggor.
“Eu faço as transmissões sempre voltadas para emoção e eu acho que me cerco de referências muito melhores que referências pilantras que tem por aí. Eu prefiro chorar de emoção. Uma emoção genuína e honesta do que chorar de raiva de ter um pilantra dividindo transmissão comigo”, adicionou.
Fala de Mauro
Ao falar sobre a chegada de Neymar ao Santos e a apresentação do jogador, Mauro alfinetou parte da imprensa.
“Qualquer crítica ou questionamento sobre uma contratação como esta gera haters. Tinha jornalista chorando lá. Pelo amor de Deus, gente. O pessoal é escalado para cobrir a chegada de um jogador e entra na televisão chorando. ‘Ah, não sei o que. Emoção’. Cara, não dá. Esse tipo de coisa não dá. E não tem um chefe para falar ‘meu filho, não pode ser assim’. Então desce para arquibancada. Todo mundo tem um time, mas diante do microfone, você tem que manter o mínimo de postura profissional. Isso tudo vai questionando as pessoas”, disse na Joven Pan.
Desavença antiga
Esse não é o primeiro atrito público entre os jornalistas. Em 2024, durante as fortes chuvas no Rio Grande do Sul, Mauro se posicionou contra a paralisação do Campeonato Brasileiro e comparou as enchentes com tempestades que afetaram a cidade de Petrópolis (RJ) em 2022.
Jorge Iggor discordou do companheiro de profissão e afirmou que a comparação era “intelectualmente vagabundagem”.
Mauro retrucou e disse que a critica sobre sua afirmação vinha de “gente inexpressiva no universo da comunicação”.