
O São Paulo apresentou um novo balanço financeiro com déficit de R$287,6 milhões , dívida total de R$ 968,2 milhões e novo recorde de arrecadação (R$ 731,8 milhões em receitas em 2024). Contudo, o que chama a atenção no balancete é a diminuição das dívidas com Daniel Alves e outros ex-funcionários do clube.
O ex-camisa 10 da equipe teve sua dívida bem reduzida pelo Tricolor. Na quebra de contrato, em setembro de 2021, o clube assumiu com ele um acordo para pagamento de parcelas de R$ 450 mil mensais. O clube começou devendo R$20,1 milhões para o ex-atleta e ainda precisa pagar R$ 6,7 milhões ao ex-lateral.
Além disso, o São Paulo conseguiu zerar sua dívida com o ex-volante Jucilei. Num processo antigo com o clube, ele recebeu R$ 673 mil do Tricolor e encerrou suas pendências com o Tricolor. Houve também redução de dívidas com o ex-jogador Richarlyson, de R$ 5,3 milhões para R$ 2,5 milhões.
Ídolo do clube, Rogério Ceni também tinha valores a receber. O ex-goleiro fechou o ano com dois valores a receber do clube: R$ 300 mil como pessoa física e R$ 1,1 milhão como jurídica.
Caso Daniel Alves
Daniel Alves foi condenado em primeira instância a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual a uma jovem em uma balada em Barcelona, na noite de 30 de dezembro de 2022. Além disso, foi condenado por mais cinco anos de liberdade vigiada e pagamento de indenização de 150 mil euros (R$ 798 mil, na cotação da época) e das custas do processo.
Depois, a Justiça concedeu liberdade provisória com o pagamento de fiança, mas o jogador recorreu da decisão, assim como o Ministério Público.
O MP da Catalunha pedia nove anos de prisão ao ex-atleta. Já a defesa da vítima solicitava a pena máxima para o crime, de 12 anos.
Daniel Alves ficou preso em Barcelona por 13 meses até conseguir a liberdade condicional, em março de 2024. Agora, ele foi absolvido e considerado inocente por falta de provas.