FUTEBOL NACIONAL

Técnico de time da Série B se assusta com ‘salários beirando três dígitos’

'A pessoa não tem noção do quanto é dificultoso contratar jogador para a Segunda Divisão', disse Rogério Corrêa

O técnico do Volta Redonda-RJ, Rogério Corrêa, desabafou sobre a realidade financeira da Série B do Campeonato Brasileiro. Após o empate com a Ferroviária-SP (0 a 0), nessa terça-feira (22/4), o comandante do Voltaço explicou a dificuldade do clube no mercado e mostrou surpresa com a pedida salarial dos jogadores.

“Nós temos que lidar, saber que nós estamos em uma competição onde o Volta Redonda não estava preparado. Em todos os sentidos. No dia a dia, do clube, de tudo. Quantos jogadores não quiseram vir pra cá?”, iniciou Corrêa.

“A pessoa não tem noção do quanto é dificultoso contratar jogador para a Série B. Os salários beirando três dígitos. E outra, o Volta Redonda é o menor time da competição. É fato, é certeza. A nossa briga é para não cair mesmo”, completou.

Campeão da Série C em 2024, o Volta Redonda é atualmente o 17º colocado da Segunda Divisão, com um ponto em quatro jogos.

“Dinheiro. Falta dinheiro. O que é caro no futebol? O que é mais difícil no futebol? Fazer gol. Fazer gol é caro. E você precisa contratar”, afirmou.

“Os caras estão se dedicando de corpo e alma, mas é difícil. Todo mundo é muito bom, mas é difícil fazer gol. E para fazer gol precisa de dinheiro. O Volta Redonda não tem dinheiro. E se alguém quiser vir aqui botar dinheiro vai ser de bom grado”, concluiu.

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