A ginasta Júlia Soares mandou recado à ítalo-americana Sophia Campana, que viralizou ao tentar reproduzir o movimento na trave criado e batizado pela brasileira. “Sim, deixa os braços vermelhos (risos). Adorei as tentativas”, disse.
Sophia Campana afirmou que se feriu ao tentar fazer o movimento. “Tenho marcas no final do vídeo para provar que não estava sendo dramática. Como Julia faz isso sem que isso aconteça? (Ou acontece?). Apresentando a vocês, a tão solicitada tentativa de montaria na trave de equilíbrio ‘Soares'”, disse Campana.
Júlia Soares em Paris
Na Olimpíada de Paris 2024, Júlia Soares se apresentou a quem não a conhecia. Promessa da ginástica brasileira, chamou atenção com desempenhos no solo e na trave, principalmente. No aparelho regido por música, ela se apresentou ao som de Raça Negra. No mais temido pelas profissionais da modalidade, fascinou com o ‘Soares’.
Aos 19 anos, a ginasta de 1,53m se classificou à final da trave – e terminou em sétimo – e conquistou o bronze por equipes, ao lado de Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Flávia Saraiva e Lorrane Oliveira.
Trajetória de Júlia Soares
Como toda ginasta, Júlia Soares iniciou na modalidade ainda criança. No Centro de Excelência em Ginástica do Paraná, em Curitiba, foi onde ela deu os primeiros passos na carreira como atleta profissional.
Iryna Ilyashenko, treinadora ucraniana da Seleção Brasileira Feminina de Ginástica, observou a ginasta atentamente e a levou para as competições.
Antes de chegar à Olimpíada de Paris, Júlia Soares encantou. Em 2022, veio a primeira grande conquista: ouro na etapa de Baku da Copa do Mundo de Ginástica Artística. Além disso, é quatro vezes medalhista do Sul-Americano, integrou a equipe que levou a prata no Mundial de 2023 e, nos Jogos Pan-Americano de 2023, também venceu a prata por equipes.
