GINÁSTICA

Flávia celebra colocação no Mundial de Ginástica e projeta preparação para Olimpíada

Flavinha cravou sua série na final e recebeu nota 13.900; brasileira também falou sobre ser referência para as mais jovens no Mundial

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Única representante do Brasil na final no Mundial de Ginástica, em Jacarta, na Indonésia, Flávia Saraiva ficou com o quarto lugar na trave. Na manhã deste sábado (25/10), ela cravou sua apresentação e conquistou nota 13.900. Mesmo sem medalha, a brasileira celebrou a disputa na final.

“Fiquei muito feliz. Foi uma final de trave muito difícil. Tem anos que não tem uma final de trave assim. Fiquei feliz porque a minha última final de trave tinha sido em 2019 e foi a primeira vez que eu acertei uma final de trave em campeonato mundial.”

“Então, eu fico feliz que meu trabalho tá dando certo. A gente tá conseguindo melhorar, cada ano conseguindo evoluir mais. Estou muito feliz com a minha prova e que eu acertei, porque me dá mais confiança para os próximos ano. A série foi boa, não tem o que falar. Foi a série que eu treinei para fazer. A nota de partida é um pouco mais baixa do que a das meninas, mas eu dei o meu melhor e estou muito feliz”, analisou em entrevista ao SporTV.

O quarto lugar também é representativo para Flávia, já que está voltando de lesão. Ela passou por cirugia no ombro direiro no fim de 2024. “Eu tô voltando. Querendo ou não, voltei a treinar quase no meio desse ano para agora. É isso, não tem jeiro, ginástica é treino”, afirmou.

Veja apresentação de Flávia Saraiva na final da trave no Mundial:

Preparação para Olimpíada

Agora o momento é de descanso para “voltar com tudo” em 2026, segundo Flávia Saraiva. Afinal é quando começa a corrida olímpica para Los Angeles-2028. E a premissa será mais treino.

“Ano que vem já começa a corrida olímpica de novo. Então é isso. É treinar, treinar, treinar, agora descansar um pouquinho também. Acabou as competições esse ano. Descansar um pouco para que a gente possa voltar com tudo de novo o ano que vem.”

Para além dos treinos, Flávia frisou que a equipe tem consciência dos pontos a melhorar para o próximo ciclo e que, claro, há um planejamento. “A gente sabe e faz um planejamento de nota de partida, tanto quando Brasil quando mundo.”

“A gente sabe mais ou menos quanto as meninas têm de nota de partida, quanto elas têm de dificuldade, mas final é final. Pode todo mundo acertar, pode todo mundo errar. Então, é a gente fazer a nossa série que a gente pode fazer o mais difícil possível e o mais limpo também e torcer para acertar”, declarou.

Experiência e referência

A ginasta brasileira também comentou sobre o fato de ser um ponto de referência na Seleção Brasileira, especialmente no Mundial de Jacarta. “Isso é novo pra mim, poder ensinar. Eu aprendi muito com a Jade, foram muito ciclos, três ciclos aprendendo muito com ela e eu espero poder ensinar as meninas também, para que elas dêem valor, se sintam representando o país feliz, como eu.”

“Fazia tempo que eu não competia sem dor, que eu não era tão feliz quanto estou sendo no ginásio e eu estou mostrando isso para elas para que elas possam aproveitar e sentir orgulho de representar a Seleção Brasileira, porque não tem nada melhor que isso”, finalizou.

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