JOGOS OLÍMPICOS

Rebeca Andrade prepara fãs para aposentadoria e ri: ‘Assustou, né?!’

Aos 25 anos, Rebeca Andrade já pensa em aposentadoria acha importante preparar os fãs para o momento
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Está na hora de parar? Aos 25 anos, Rebeca Andrade já pensa em aposentadoria. E mais: a ginasta brasileira acha importante preparar os fãs para o momento.

Com o status de uma das melhores ginastas da atualidade, Rebeca Andrade se preocupa com o futuro. A brasileira falou sobre o assunto nesta terça-feira (30/7), após conquistar bronze inédito na final por equipes na Olimpíada de Paris 2024.

Rebeca dizia que se sente honrada por competir com Simone Biles quando veio o ‘choque’: “Eu não tenho como responder como vai ser quando ela não estiver mais porque eu também não sei se estarei”.

Por causa das reações principalmente dos jornalistas, a brasileira brincou com o momento: “Assustou, né?! Mas é isso. Uma hora o esporte encerra. Faz parte da vida. É um ciclo, e eu aceito isso super bem. Vamos ver o que o futuro vai preparar para a gente. Espero que a gente continue sendo referência mesmo depois que não fizer mais ginástica”.

Ao No Ataque, Rebeca Andrade detalhou o pensamento. Ela não tem uma data para dizer adeus. Pretende dar atenção aos sinais do corpo, que já sofreu com lesões várias vezes.

Eu falo isso porque, realmente, para mim, é muito difícil fazer o individual geral várias vezes. Tem a parte dos inferiores, depois de tantas lesões. Porque não tenho só as lesões do joelho direito, tenho do joelho esquerdo, uma em cada pé. Então é complicado. Enquanto meu corpo aguentar, eu estou aqui. Pode ser que eu não faça todos os aparelhos, a gente não sabe. É importante preparar os fãs, as pessoas que torcem, porque é muito difícil quando a gente se despede, mas eu acredito que todas nós temos futuro brilhante e temos que aproveitar todos os momentos

Rebeca Andrade, ginasta brasileira

Sendo assim, a presença de Rebeca Andrade em Los Angeles 2028 é incerta.

A grandeza de Rebeca Andrade

Para muitos, Rebeca Andrade é a maior atleta da história da ginástica brasileira. Líder da equipe do Brasil, foi a primeira a medalhar em Jogos Olímpicos – conquistou o ouro no salto e a prata no individual geral em Tóquio 2020.

Ao terminar em terceiro na final por equipes em Paris 2024, tornou-se a primeira ginasta da história do país a conquistar medalha de ouro, prata e bronze em Jogos Olímpicos.

E pode vir mais. Ela ainda tem quatro finais pela frente: individual, salto, trave e solo.

A discussão se ela ocupa o posto de maior brasileira da modalidade é ampla. Conta a favor de Rebeca o fato de ser a ginasta mais condecorada do Brasil. Além das medalhas olímpicas, já subiu ao pódio em Mundiais nove vezes.

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