O ouro de Rebeca Andrade no solo é destaque internacional. Dona de recorde de medalhas no Brasil, a ginasta foi apontada pelo New York Times como a única no mundo capaz de desafiar a estadunidense Simone Biles, que acabou com a prata em Paris, nesta segunda-feira (5/8).
O jornal norte-americano repercutiu a vitória de Rebeca sobre as ginastas dos Estados Unidos. Além de Rebeca e Biles, a ginasta Jordan Chiles compôs o pódio do solo. Com um diferença de 0.033, a brasileira levou o primeiro ouro no aparelho e empilhou a quarta medalha em Paris – bronze por equipes, prata no individual geral, prata no salto e ouro no solo.
“Rebeca Andrade, do Brasil, se recuperou de três cirurgias LCA para se tornar a única ginasta no mundo capaz de desafiar Simone Biles”, destacou o jornal em publicação.
O veículo também citou a soberania de Biles, que deixa esta edição dos Jogos Olímpicos com três ouros (equipes, individual geral, salto) e uma prata (solo).
“As penalidades no solo não diminuíram a experiência dela em Paris, onde ela reafirmou seu status de melhor ginasta de todos os tempos”, escreveu o NY Times.
Rebeca Andrade, a maior de todos os tempos
Com o resultado, Rebeca Andrade chega sobe ao pódio pela sexta vez e se isola como a maior medalhista olímpica da história do Brasil. A paulista de Guarulhos supera outras lendas do esporte nacional: os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, que têm cinco medalhas cada.
A história começou em Tóquio 2020. Na ocasião, Rebeca Andrade conquistou duas medalhas: o ouro no salto e a prata no individual geral.
Depois, em Paris, quatro pódios em uma mesma Olimpíada – algo que nenhum outro brasileiro conseguiu. Rebeca faturou o ouro no solo, a prata no salto e no individual geral e o bronze por equipes.