A ginástica brasileira viveu um momento histórico nessa terça-feira (30/7). Comanda por Rebeca Andrade, a equipe feminina conquistou o bronze inédito na modalidade para o Brasil. Além da medalha, cada atleta ganhará uma premiação do Comitê Olímpico do Brasil (COB).
Na Olimpíada de Paris 2024, o COB prometeu pagar premiações maiores do que as de Tóquio 2020. Nos esportes coletivos de dois a seis atletas, a premiação total é de R$ 700 mil para medalha de ouro, R$ 420 mil em caso de prata e R$ 280 mil no bronze.
Assim, como a equipe da ginástica conta com cinco atletas (Rebeca Andrade, Flavia Saraiva, Jade Barbosa, Julia Soares e Lorrane Oliveira), cada uma receberá R$ 56 mil.
Nos esportes coletivos de sete ou mais atletas, a premiação total é do ouro é de R$ 1,05 milhão. Para a prata, R$ 630 mil, e o bronze, R$ 420 mil.
Já os atletas individuais podem ganhar R$ 350 mil pela medalha de ouro, R$ 210 mil pela de prata e R$ 140 mil pela de bronze.
Bronze inédito da ginástica
Antes desta Olimpíada, o melhor resultado do Brasil na ginástica de equipes havia sido um oitavo lugar. Em uma prova emocionante, as brasileiras conseguiram superar adversidades e conquistar a primeira medalha do país na modalidade.
Ao todo, o equipe somou 164.497 pontos – nota inferior aos 166.499 das classificatórias, em que as brasileiras terminaram em quarto. A performance inferior aumentou a tensão e a expectativa.
No salto, o último aparelho, existia a expectativa de reviravolta, por ser o melhor de Rebeca Andrade. E foi justamente o que aconteceu. Com um impactante 15.100, a estrela brasileira liderou o time na busca pelo bronze.
Como esperado, a medalha de ouro foi para os EUA, embalado por performances impecáveis de Simone Biles. A prata ficou com a Itália.
