
Rio de Janeiro – A volta em alto nível de uma atleta deste nível requer uma dedicação bem intensa. E é isso que Flávia Saraiva está enfrentando após a cirurgia no ombro direito, realizada em 5 de setembro do ano passado. Medalhista de bronze na Olimpíada de Paris 2024 na disputa por equipes, a ginasta de 25 anos revelou que fica até 10 horas por dia no tratamento, que está sendo realizado no centro de treinamento do Comitê Olímpico do Brasil (COB).
A declaração de Flávia Saraiva foi dada ao No Ataque nesta quinta-feira (15/5), em um tour que o COB promoveu pelo CT, no Rio de Janeiro. No momento da visita, a ginasta estava treinando com Ingrid Oliveira, atleta dos saltos ornamentais que representou o Brasil nas últimas três edições de Jogos Olímpicos.
Com a intenção de apresentar o centro de treinamento aos presentes, as atletas fizeram questão de exaltar a estrutura oferecida pelo COB aos esportistas. E isso está sendo crucial para o atual momento de Flávia Saraiva, após a cirurgia feita há oito meses. Ela se recupera no local e não compete desde a operação.
“Eu venho aqui para fazer tratamento médico mesmo. A gente tem as melhores máquinas dos últimos séculos. Todos os tratamentos possíveis para que a gente treine e se recupere da melhor forma possível, mesmo após cirurgia, lesão… a gente consegue ir reequilibrando”, disse Flávia, que continuou.
“É aqui que a gente passa, de segunda a sábado, de oito a dez horas por dia aqui, aproveitando esse espaço maravilhoso de treinamento”.
Jade Barbosa, ginasta da Seleção Brasileira
O retorno de Flávia Saraiva às disputas da ginástica artística
A cirurgia de Flávia ocorreu um mês após a melhor participação da história da ginástica artística brasileira em Jogos Olímpicos. Em Paris 2024, o Time Brasil conquistou quatro medalhas no esporte, sendo três individuais com Rebeca Andrade – um ouro e duas pratas – e uma por equipes, na qual, além de Rebeca e Flávia, estavam presentes Jade Barbosa, Júlia Soares e Lorrane Oliveira.
E em breve a ginasta deve estar de volta aos tablados, junto das companheiras – todas ficaram fora do Troféu Brasil da modalidade, disputado em Brasília, entre 9 e 11 de maio. Ao No Ataque, Alvaro Margutti, fisioterapeuta do COB, disse que Flávia Saraiva “está na fase final do processo de reabilitação, fase de transição entre a fisioterapia com o retorno gradativo aos treinos”.
O repórter viajou ao Rio de Janeiro a convite do Comitê Olímpico Brasileiro para participar de eventos no Rio de Janeiro e participou do tour no CT do COB. Acompanhe o No Ataque para ver os desdobramentos dos eventos na capital carioca.